…ou o seu mundo que está sufocante?
Já pensou nisso? Maias, Nostradamus, extraterrestres, livros sagrados e tudo mais que apregoa o fim de tudo vem mesmo a calhar, resolvem todos os problemas. Sabemos como vai terminar. E, ao contrário de tudo que se diz sobre o que fazer no último dia da humanidade, a gente não faz nada.
Só que não sabemos. E não vai explodir nada, como já diziam Cazuza e Rita Lee na canção Perto do Fogo. Tudo que temos a fazer é assumir a responsabilidade pela vida, nossa e do outro. Como se diz no inglês, take responsability.
Blind, esse filme avassalador e emocionante, de apenas cinco minutos e 17 segundos, do japonês Yukihiro Shoda, que posto abaixo, dá uma geral no maior pavor da espécie humana e traz a pequeneza onde reside a felicidade.
O pavor: pagar por não assumir que esse mundo é todo seu.
A felicidade: a saúde e presença, mental e física, de quem a gente ama.
Dedicado a JMM Kazi. Força, véio.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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