Olinda – Investidor anjo, crowdfunding, incubadoras e aceleradoras de empresas iniciantes foram alguns dos temas discutidos durante o debate Primeiro round: formas inovadoras de investimento inicial para startups, realizado nesse sábado (28), no palco principal da Campus Party Recife.
O mediador do encontro, Adriano César, do Sebrae, ressaltou a importância do network para o sucesso dos negócios. “É importante olhar à sua volta e saber que sua rede de contatos pode apoiar bastante sua ideia”, afirmou Gustavo Goldberg, sócio da Slumdog Produções. “Você tem que falar com pessoas que possam te ouvir”, disse Guilherme Cavalcanti, diretor presidente do Centro de Estudos e Sistemas Avançados (CESAR), de Recife, instituto que cria soluções inovadoras para empresas e indústrais, com tecnologia da informação e comunicação.
É nesse ponto que os investidores anjo entram em campo para auxiliar as startups a ter mais chances de sucesso. Mas os anjos não atuam somente com o investimento financeiro. Eles auxiliam também em termos de network e até mesmo na gestão da empresa. “O investidor anjo, muitas vezes, entra em uma etapa mais avançada, depois da incubação e da aceleração. Mas é preciso ser ousado e ir atrás. Se a pessoa não mostrar nada, fica difícil”, ressaltou Maria Rita Bueno, diretora de Operações da Anjos do Brasil, entidade baseada em trabalho voluntário que se dedica ao fomento a investidores anjo.
“É importante os empreendedores estruturarem as ideias de negócio e serem capazes de vender para as pessoas do círculo de confiança. Se as pessoas que acreditam em você não confiam no que está fazendo, como você vai convencer um investidor?”, instigou Gustavo. “A gente tem que dar ao empreendedor o protagonismo que ele precisa ter. O empreendedor não precisa de estrutura física, ele precisa é de uma oportunidade”, afirmou Guilherme Cavalcanti.
Estima-se que existam atualmente cerca de cinco mil pessoas atuando como investidores anjo no país. Esse investimento, quando financeiro, varia entre R$ 250 mil e R$ 600 mil, mas pode atingir valores maiores. “O mercado no Brasil está muito evoluído, mas falta relacionamento. Aproveitem o evento e procurem outras pessoas. Vocês vão aprender muito e vai valer muito a pena”, aconselhou Maria Rita aos campuseiros.
A Campus Party segue até segunda-feira (30), no Centro de Convenções de Pernambuco e no Chevrolet Hall, em Olinda (PE). O Sebrae é a instituição responsável pela programação de empreendedorismo do evento digital.
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