Alguns adoçantes podem fazer muito mais mal à sua saúde do que você imagina. Saiba identificá-los e, mantenha-os longe da sua alimentação
A combinação de problemas crescentes em relação ao peso de jovens e adultos e, sua compulsão por comida, levou o mundo, nas últimas décadas a um verdadeiro tsunami de adoçantes artificiais que inundaram o mercado.
Eles agora possuem uma variedade de alimentos light ou de baixas calorias, e aparecem em todos os lugares desde fórmulas para chicletes para crianças.
No entanto, uma nova pesquisa revela que, longe de ajudar a acabar com os quilos indesejados, esses adoçantes artificiais podem realmente levar ao ganho de peso, especialmente no ganho indesejado de gordura.
Um novo estudo realizado recentemente – publicado no jornal Trends in Endocrinology and Metabolism – descobriu que muitos adoçantes artificiais, quando agem sobre os hormônios, podem realmente aumentar o desejo por açúcar, levando ao aumento no risco de obesidade e complicações posteriores, como diabetes e doenças no coração.
Enquanto mais pesquisas certamente falarão sobre o assunto, evitar os seguintes adoçantes é uma escolha certamente mais saudável.
#1. Sacarina
Embora ele seja mais de 300 vezes mais doce do que o açúcar, este substituto é, muitas vezes misturado com outros compostos, devido ao fato de ter um sabor ligeiramente metálico.
Por quase 20 anos, o programa de toxicologia dos EUA tinha esse adoçante em sua lista de substâncias cancerígenas.
Mesmo que, posteriormente ele tenha sido retirado dessa lista, em 2000, por suposta falta de provas, existem controvérsias sobre os danos da sacarina até hoje. Por outro lado, ela faz parte dos compostos dos adoçantes mais baratos e comuns no mercado.
#2. Sucralose
A Sucralose é 600 vezes mais doce que o açúcar, e ainda assim não contém calorias. É encontrada em uma séria de produtos alimentares especialmente os diet.
Mas, vários estudos têm demonstrado que a sua composição química não é muito compatível com o sistema digestivo humano, e que não pode ser completamente metabolizado pelo nosso organismo.
Algumas pessoas têm experimentado problemas gastrointestinais como diarreia, cólicas ou dores intestinais, dores de cabeça, irritação na pele, tonturas, edema ou agitação, quando ingerem essa substância.
#3. Acessulfame de potássio
Este não é um dos adoçantes mais conhecidos, mas ainda pode ser encontrado numa grande variedade de produtos.
Ainda é preciso ter investigação detalhada para saber se esse adoçante artificial pode causar câncer.
As preocupações giram em torno de um dos seus ingredientes, o cloreto de metileno, que foi identificado como uma substância cancerígena.
#4. Aspartame
Esse é um dos mais notórios adoçantes artificiais, e tem sido alvo de reclamações e protestos há anos. E com razão. Ela está ligada a diversos problemas de saúde, incluindo problemas neurológicos e psicológicos, como depressão, enxaqueca, mal de Alzheimer, comportamento agressivo e tendências suicidas.
Existem muitos estudos que podem comprovar a ligação na formação de tumores cerebrais. Está inserido em produtos voltados para os diabéticos, por ser o substituto dito mais adequado para o açúcar.
#5. Neotame
Digamos que esse é o adoçante mais potente que existe. Sendo 8 mil vezes mais doce que o açúcar. Esse é o mais novo dos adoçantes disponíveis no mercado e foi produzido pela gigante industrial Monsanto.
Sua estrutura química é semelhante ao da aspartame e um dos seus metabolitos é o formaldeído. Além disso, ele contém outro produto químico chamado 3-dimetilbutano, que está listado como um produto químico nocivo.
Todo cuidado é pouco
Esses adoçantes, como um todo, apesar da promessa de ajudar na perda de peso e ter hábitos de vida mas saudáveis, poder ser qualquer coisa, menos classificados como saudáveis.
A melhor alternativa para qualquer um destes produtos é o consumo consciente. Consumir pequenas quantidades de açúcar comum ou, melhor ainda, usar adoçantes como mel, agave ou extrato de frutas, que têm origem natural e trazem consigo benefícios adicionais à saúde, é o melhor a se fazer.
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Este artigo foi adaptado do original, “5 Artificial Sweeteners that are Really Bad for the Health”, do NaturalNews.