Acabou a bateria do seu celular. De novo. Quem nunca sonhou com um futuro no qual celulares carregam instantaneamente e permanecem assim para todo o sempre? Com os capacitores — ou ultracapacitores — ficando cada vez melhores em armazenar energia, muito em breve eles podem vir a substituir baterias e realizar pelo menos metade desse sonho.
Tanto as baterias como os capacitores são dispositivos que armazenam energia, o que faz com que a diferença entre eles fique meio confusa. Mas, basicamente, é o seguinte: baterias armazenam energia por reação química, enquanto capacitores a armazenam por campo magnético.
Saber a diferença entre os processos é determinante para compreender por que capacitores funcionam onde baterias falham. Então vamos entender como energia é armazenada em um campo magnético.
O que é exatamente um capacitor?
Simplificando, um capacitor é formado por duas chapas de metal (condutores) separadas por um isolante (cerâmica, metal ou plástico) no meio. Elétrons se acumulam em uma das placas, fazendo com que um lado fiquei com a carga negativa e o outro com a positiva. Quando os elétrons fluem de um lado paro o outro, um capacitor funciona.
Já as baterias de íons de lítio dependem de uma reação química para produzir energia que depois é transformada num circuito elétrico. Capacitores não precisam desse passo extra, por isso eles podem descarregar e carregar com muito mais rapidez. Outra vantagem de pular a reação química é que capacitores não acabam inutilizados depois de algumas centenas de carregamentos, como a bateria do seu laptop e celular.