Curitiba – O conteúdo do curso Gastronomia com Café engloba a história e a chegada do grão ao Brasil, aspectos de bebidas especiais, a extração do perfeito expresso, além da elaboração, de pratos salgados e sobremesas que levam o produto como ingrediente especial. Os chefes de cozinha e especialistas em café, Fabio Mendes e Alessandro Moura ministram o curso. Eles são os guias de outros chefes de cozinha em uma viagem pelo universo da gastronomia e do café.
Entre as delícias apresentadas no curso, ministrado em Londrina (PR), destaque para portafoglio de filé recheado com queijo brie ao molho de café, frango ao caramelo de café, risoto de abobrinha e café, cheescake de café com cobertura de banana, espuma de tiramisu, arroz doce de café, alfajor de café, entre outros.
A capacitação, realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e pelo Sebrae no Paraná, chega à terceira edição e está sendo realizada, durante a semana, no laboratório de gastronomia da Universidade Norte do Paraná (Unopar), apoiadora do evento.
Pelo segundo ano, Sirlei Proença de Oliveira, gerente do Recanto Dá Licença, uma das sete filiais da rede de mesmo nome, participa do curso Gastronomia com Café, que acontece até esta sexta-feira (20). Graças ao conhecimento repassado por chefes de cozinha, especialistas no uso do café em cardápios gastronômicos, ela conta que já elaborou um prato à base do grão, um dos ícones da região norte do Paraná.
“No domingo, quando o Recanto é aberto, servimos um prato criado depois que participei de uma das edições do curso, que leva café na receita. As pessoas têm curiosidade e pedem para experimentar. Umas têm até medo, mas gostam. Participamos do curso pela segunda vez e é muito bom, porque traz referências”, conta Sirlei.
Comida caseira
O empreendimento familiar começou em um pequeno espaço, em 1979. Conquistou sucesso logo nos primeiros anos. No cardápio, carnes nobres grelhadas e o gostinho indiscutível de uma boa comida caseira. O nome do restaurante é resultado de uma expressão comum entre os clientes, que precisavam pedir “dá licença” para entrar.
“Utilizar o café na base de suas receitas é um diferencial para os restaurantes. Pode até não ser o carro-chefe do estabelecimento, mas é uma maneira de oferecer algo diferente aos turistas. A ideia é valorizar Londrina como um polo e uma referência gastronômica com a utilização do café”, explica o consultor do Sebrae e gestor do Projeto Rota do Café, Sergio Garcia Ozorio. O roteiro turístico, que envolve 15 municípios da região norte do Paraná, é integrado por restaurantes, bares, cafeterias, hotéis, museus, memoriais e propriedades rurais.
Serviço
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