Rio de Janeiro – Um energizador molecular que reduz em até 96% a emissão de carbono foi desenvolvido pela empresa Bio Magnetizer, de Belém (PA). O produto, com cerca de quatro centímetros de diâmetro, pode ser acoplado à mangueira de combustível de motores de carros, tratores, motocicletas, motos aquáticas e ainda ao botijão de gás.
A Chamma da Amazônia, também de Belém, está lançando uma água de perfume, a Eau de Parfum d´Amazonie, extraída da folha do pau-rosa. Esses são dois exemplos de empresas convidadas pelo Sebrae para participar da Feira do Empreendedor: oportunidades de negócios verdes, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Além de mostrar casos de empreendedorismo, a feira expõe ideias de negócios verdes para candidatos a empresários.
As empresas foram divididas em dois grupos de 12. A mostra das 12 primeiras segue até esta terça-feira (19) no Parque do Flamengo, durante a Cúpula dos Povos. De 20 a 23 de junho, as outras empresas restantes mostrarão exemplos de negócios verdes no mesmo local.
Conheça os expositores do primeiro grupo presente na Feira do Empreendedor Verde:
A Gatos de Rua, de Recife (PE), usa latas e garrafas PET como matéria-prima para produzir bolsas, objetos de decoração, utilitários e acessórios. São mais de seis mil itens.
A Aradefe Malhas, confecção de Brusque (SC), também usa garrafas PET como matéria-prima. Ao insumo, a empresa adiciona algodão orgânico, produzido sem agrotóxico e antialérgico.
Brindes ecológicos, como camisetas e blocos de anotação, feitos com resíduos de bambu e embalagem de pasta de dente são os produtos da Eco Side, de São Paulo (SP). O destaque é o papel mesclado com sementes de temperos. Para ter efeito, o produto precisa ser picado depois de usado e plantado em vasos.
A Eco RVS, também de São Paulo, aluga máquinas para coletar material reciclável. A campanha educativa da empresa envolve soluções definidas pelo cliente, como troca de garrafas PET por outras de refrigerante ou de água, ou ainda oferecimento de mudas para plantio. A empresa faz a intermediação entre a companhia que quer investir em coleta seletiva e as cooperativas de trabalhadores de recicláveis.
A Arte dos Aromas produz cosméticos orgânicos da Amazônia, com certificação internacional. Mais de 100 famílias da região são envolvidas no processo produtivo e respondem pela coleta de espécies de andiroba, castanha e cupuaçu. A empresa é de Diadema (SP).
Verde e Progresso, com sede em Belo Horizonte (MG) e filial em São Paulo (SP), é uma consultoria que oferece planejamento para empresas que queiram se adaptar à economia verde. A consultoria compreende plano de gerenciamento de resíduos sólidos, indicação de área de plantio de árvores para compensação ambiental e orientação sobre as melhores linhas de crédito para o negócio. Se for o caso, a Verde e Progresso também dá consultoria sobre construção de prédios sustentáveis ou adaptação de estruturas já existentes.
O produto da Bio Magnetizer, de Belém (PA), é um energizador molecular responsável pela redução de emissão de carbono na atmosfera em até 96%. A peça pode ser adaptada ao motor de qualquer tipo de veículo e economiza até 20% de combustível. Além disso, aumenta a potência do veículo em até cinco cavalos.
A Acquazero, de São Paulo (SP), é uma franquia para lavar veículos sem água, apenas com produtos químicos biodegradáveis.
Há 30 anos, a Cassiopeia, de São Paulo (SP), tem uma linha de produtos de limpeza biodegradáveis. Os detergentes para lavar louças, limpar vidros e pisos são produzidos com extratos vegetais. Podem ser usados, inclusive, para a higienização de folhas e saladas, pois não são tóxicos.
A Chamma da Amazônia, de Belém (PA), lança na Rio+20 a água de perfume (aroma entre a colônia e o extrato) de óleo da folha do pau-rosa. A essência da Eau de Parfum d´Amazonie foi desenvolvida por um perfumista francês.
De Curitiba (PR), a Made Plast produz placas de madeiras para construção civil, elaboradas a partir de uma mistura de resíduos de madeireiras ou de áreas de reflorestamento e plásticos de alta densidade (PAD), produzidos com sobras de embalagens resistentes, como frascos de xampu ou galão de água.
A Ecomáquinas, de Campo Grande (MS), constrói máquinas hidráulicas para fabricação de tijolos e pisos ecológicos, com mistura de 80% de terra e 20% de cimento ou de resíduo de construção.
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