Qual o legado de Maslow para a psicologia humanista nos dias de hoje?
O legendário psicólogo americano, Abraham Maslow, nascido em 1º de abril de 1908 é mais conhecido por criar a famosa hierarquia das necessidades e permanece como o pai da psicologia humanista.
A psicologia humanista foi um movimento para focar na capacidade das pessoas para a bondade e transcendência, e tratá-las como algo patológico em que floresceu o movimento do potencial humano, que deu origem à psicologia positiva.
Em “Encountering America: Humanistic Psychology, Sixties Culture & The Shaping of The Modern Self” a historiadora Jessica Grogan tece uma narrativa dramática traçando as origens da psicologia humanista na década de 1950 e seu florescimento na contracultura dos anos 1960, entrelaçados com a revolução sexual e ao psicodélico.
A narrativa, da qual Maslow é personagem central, gira em torno de 3 argumentos sobre o valor da psicologia humanista: sua ênfase na capacidade humana inata para o crescimento; sua defesa ousada da complexidade e subjetividade da alma, o seu retorno a William James e às raízes da psicologia americana, humanizando uma disciplina que se desviou do reducionismo científico.
Abraham Maslow… uma vez perguntou a si mesmo em seu diário como ele definiria o movimento [psicologia humanista] em 1 frase. Ele escreveu “um afastamento do conhecimento das coisas e objetos inanimados como base para toda a filosofia, economia, ciência,política, etc. em direção a uma centralização em cima das necessidades humanas de satisfação e aspiração como a base fundamental a partir da qual derivam todas as instituições sociais, filosóficas, éticas, e etc.
Neste pequeno filme cativante, baseado no livro, produzido por Daniel Oppenheimer, ele nos leva em uma viagem na mente extraordinária de Maslow, e a seu legado.
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Este artigo foi adaptado do original, “How Abraham Maslow and His Humanistic Psychology Shaped the Modern Self”, do Brain Pickings.