Belém – Uma caravana de um grupo de técnicos do Sebrae no Pará, da prefeitura de Belém e do governo estadual irá, no início de fevereiro, ao Rio de Janeiro para conhecer o projeto de Desenvolvimento do Empreendedorismo em Comunidades Pacificadas, coordenado pelo Sebrae no Rio de Janeiro em parceria com o poder público e a comunidade local.
A intenção é obter informações sobre os projetos desenvolvidos nas favelas do Alemão e da Rocinha e colher subsídios para o projeto de qualificação dos trabalhadores informais de Belém e a revitalização da nova orla de Belém, com a implantação de espaços para a economia criativa e os polos comerciais da cidade. “Em um primeiro momento, iremos ouvir os gestores do Sebrae no Rio de Janeiro sobre as metodologias aplicadas nessas comunidades”, comentou Suleima Pegado, diretora-técnica do Sebrae no Pará.
A princípio, o trabalho de capacitação deve englobar 400 ambulantes de Belém, que serão distribuídos no shopping popular João Alfredo e no Espaço da Palmeira. A Secretaria Municipal de Economia (Secon) determinou que somente os trabalhadores capacitados pelo Sebrae terão lugar nesses espaços – a instituição vai oferecer cursos para que os vendedores fortaleçam suas características empreendedoras. “Nossa ideia é capacitar os trabalhadores de Belém em 40 dias, para que eles possam iniciar suas atividades nos novos espaços com toda a segurança”, informa Marcus Tadeu Alves, gerente de Atendimento do Sebrae no Pará.
O shopping João Alfredo está localizado em uma das principais vias do centro histórico da cidade. O novo espaço permitirá a desocupação da via pública e sua revitalização. Já o Shopping Popular possui dois pavimentos totalmente refrigerados, com 142 pequenas lojas.
O projeto Desenvolvimento do Empreendedorismo em Comunidades Pacificadas é executado pelo Sebrae no Rio de Janeiro com participação de parceiros – como Territórios da Paz, Porto Novo, UPP Social, Firjan, entre outros. Segundo a coordenadora de Desenvolvimento do Empreendedorismo em Comunidades Pacificadas do Sebrae no estado, Carla Teixeira, a intenção é incentivar a profissionalização dos empreendedores das comunidades e promover a integração econômica com o restante da cidade. O conceito de negócios sociais – que tem entre suas características o estímulo ao mercado local, capacitação e formação de mão de obra da comunidade ou ainda a recuperação de imóveis ou áreas degradadas -, ainda é novo. Mas, já está claro que esse modelo não é associado ao assistencialismo ou clientelismo.
As ações estão sendo executadas nas 28 comunidades cariocas já pacificadas. O trabalho inclui o mapeamento dos negócios locais existentes, organização de eventos para facilitar a formalização dos interessados, capacitação técnica e gerencial e acompanhamento contínuo dos resultados. A instituição também é muito procurada por empresas que querem atuar nesses territórios.
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