Uma das maiores atribuições do socialismo é sua destrutiva voracidade. Com uma profunda ojeriza pela liberdade, um de seus principais objetivos é acabar com este elemento tão indispensável às nossas vidas, aonde quer que ele esteja. Principalmente no mercado de trabalho.
Um ambiente de livre mercado é simplesmente a melhor democracia que existe no mundo. Por quê? Porque é um ambiente que se autorregula de acordo com a demanda dos consumidores. Para início de conversa, em um ambiente de livre mercado, você não é obrigado a nada. Você compra o que tem vontade de comprar, o que pode comprar, e o que deve comprar, de acordo com as suas preferências, necessidades e poder aquisitivo. Você não precisa obedecer a absolutamente nada, a não ser às suas próprias vontades, e isso vale para todos os consumidores. Se você é um empreendedor, oferece algum serviço ou fabrica um determinado produto, este princípio inviolável se aplica exatamente da mesma forma. Afinal, você é livre para produzir aquilo que bem entende. Evidentemente, você irá fabricar um produto que sabe que terá demanda e será livre para comercializá-lo direta ou indiretamente, através do varejo ou do atacado.
Adicionalmente, o seu produto terá de ser de excelente qualidade por duas razões extrínsecas e fundamentais: apenas desta maneira você terá retorno financeiro para sustentar-se e manter o seu negócio, e, em um ambiente de livre concorrência, será forçosamente obrigado a aperfeiçoar-se constantemente para manter a sua empresa em evidência. Se você não proceder desta maneira, outras empresas o farão, e você invariavelmente perderá clientes para os produtos ou serviços cada vez melhores e mais sofisticados dos seus concorrentes.
Toda esta harmonia, no entanto, é destroçada quando entram em ação destrutivos, maledicentes, pérfidos e alienatórios regulamentos e decretos governamentais.
O socialismo mata o livre mercado por não respeitar os custos intrínsecos de sua realidade produtiva, ao recusar-se a reconhecer as informações contidas na fabricação de um determinado produto. Ao trocar a racionalidade do valor econômico pela irracionalidade da interferência estatal, nós temos a fórmula ideal para uma grande catástrofe.
Assista ao Diogo Costa – O livre mercado é bom para os pobres:
Para citar um exemplo, foi exatamente isso o que aconteceu na Venezuela. Quando a estatização do valor dos produtos regulamentou a uniformidade dos preços para tudo o que havia no mercado – especialmente produtos alimentares –, a economia começou a entrar em colapso. Isso atacava a realidade concreta dos fatos: para praticamente todas as empresas em atividade, simplesmente não valia a pena fabricar produtos cujo preço final de venda era inferior ao custo para produzi-los. E era ilegal alterar o preço final. Pouco tempo depois do decreto, centenas de empresas começaram a encerrar as atividades. Longe de acabar com as desigualdades, o que tal decreto executou foi o princípio de um trágico suicídio econômico.
A Venezuela é um excelente exemplo do que pode acontecer com um país quando o seu governo não respeita o livre mercado. Empresas decretam falência, o desemprego cresce exponencialmente, a miséria se expande assustadoramente, e a população começa a morrer de fome.
Ao contrário do que dizem os seus detratores, o livre mercado é o único lugar no mundo onde realmente é possível exercer a liberdade e o trabalho com grande dignidade. Além de ser uma ótima ferramenta para se combater e mitigar a pobreza, o livre mercado é o único elemento que pode fazer uma nação tornar-se desenvolvida, e conquistar sua autonomia econômica.
Uma economia robusta e salutar, que se traduzirá em um país desenvolvido, depende primariamente do respeito concedido ao livre mercado pelo governo.
O que nós realmente precisamos é de uma economia completamente liberal.
O que nós realmente precisamos é de uma economia completamente liberal. Click To TweetO liberalismo econômico faz toda a diferença para o progresso e a prosperidade de uma nação. Esta é a grande diferença entre tornar-se um Chile, ou descarrilhar para uma Venezuela.
Sem falar que, na adoção do livre mercado, todos saem ganhando: consumidores, produtores, empreendedores e até mesmo o governo. É interessante salientar que, em um ambiente econômico salutar, o governo poderá cobrar impostos com mais legitimidade. Ao ganhar dinheiro com certa facilidade, empresários se sentirão menos motivados a sonegar.
Precisamos de mais livre mercado e menos interferência governamental. Este é o único caminho para a liberdade e para o desenvolvimento econômico.