Cuiabá – Quinhentos e cinquenta empresas de Cuiabá, Rondonópolis e Sinop estão sendo atendidas pelos Agentes Locais de Inovação (ALI), programa desenvolvido pelo Sebrae cuja principal meta é introduzir a semente da tecnologia e inovação, visando à competitividade. Os segmentos envolvidos são vestuário, mercadinhos, lojas de material de construção civil, autopeças, serviços (reparadores de veículos, tecnologia da informação, turismo), indústria de alimentos e de construção civil. A meta do Sebrae em Mato Grosso para 2013 é atender mil empresas pelo programa.
A consultora do Sebrae no estado, Eliane Chaves, explica que essa é uma metodologia com respaldo internacional e que muitos negócios que aderiram ao ALI buscaram melhorias em gestão financeira, visual merchandising, utilização de tecnologia da informação (TI) e comunicação e marketing. “As empresas verificaram que para inovar precisavam melhorar a gestão”, constata. Ela acrescenta que a presença dos agentes ajuda a identificar onde se pode inovar e cita exemplos simples, como ouvir os funcionários e os clientes que são fontes de informação.
Na Dallas Papelaria, dos empresários Ricardo José e Marco Antônio Marques dos Reis, os clientes passaram a ser ouvidos. A contadora da empresa, Lucy Amaro de Oliveira, conta que desde novembro começaram a fazer pesquisas com os freguese como uma das ações de pós-venda. “Muitos visualizam coisas que não vemos e nos ajudam a melhorar. Já estamos colhendo os primeiros frutos, entre eles a fidelização”, conta. Segundo ela, o projeto de visual merchandising deve começar a ser executado depois do período de volta às aulas.
Primeira empresa de Mato Grosso a aderir ao programa ALI, em agosto de 2011, a Supera Ginástica para o Cérebro fez um plano de ação e implantou algumas mudanças inovadoras. “A gente imaginou que teríamos que despender grandes recursos financeiros, mas vimos que não”, relata Alessandra Trentino, uma das proprietárias. “A partir daí, eu e minha sócia Nívea Contreras programamos novas parcerias com escolas e órgãos públicos, criamos um sistema de coleta de ideias, instalamos a meritocracia na empresa, melhoramos os processos, começamos a fazer pesquisa de satisfação dos clientes e colocamos uma caixinha de sugestões”, descreve. Os resultados já são notados: houve aumento no faturamento de 45% e de 56% no número de alunos, sem investimento de recursos. “Além disso, o nível de satisfação dos 230 alunos também cresceu. Em 2013, vamos continuar o trabalho e nossa meta é alcançar 300 alunos na unidade de Cuiabá”, completa Alessandra.
Eliane Chaves destaca que o projeto mostra os caminhos para as empresas buscarem fontes de financiamentos participando de editais como os da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e de prêmios como o MPE Brasil. “Esse é o caminho para as empresas serem reconhecidas em inovação”, constata, acrescentando que cada empresa é atendida durante dois anos e a partir daí passam a ter um relacionamento com o Sebrae para dar continuidade ao trabalho.
A rede ALI é composta por 20 agentes, cinco consultores e dois orientadores. Em fevereiro, será lançado novo edital para nova turma com mais dez agentes e o projeto será levado também para Tangará da Serra. “O ALI abre uma nova perspectiva para o empresário e desmistifica que a inovação é uma coisa cara. Quanto maiores as dificuldades, mais inovador é preciso ser para fazer o time de colaboradores pensar estrategicamente, ouvir o cliente e olhar o mercado para se destacar”.
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