Salvador – As empresas dos setores têxtil e de alimentos e bebidas da Bahia podem receber recursos do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi). A iniciativa vai promover ações em prol do associativismo como forma de fortalecimento dos empreendimentos.
O diretor da Associação Têxtil da Bahia, Rubens de Sá, de Luís Eduardo Magalhães (BA), afirma que as micro e pequenas empresas (MPE) devem apostar na ideia em nome da sobrevivência. “Ou nos unimos, ou estamos fora do mercado,” analisa. Para ele, os primeiros encontros, como o lançamento do programa no início de julho e a primeira reunião de gestores, foram fundamentais para a iniciativa começar a dar resultado. “O primeiro retorno tem sido a união da cadeia produtiva do oeste da Bahia”, conta. Segundo o empresário, o programa também facilita a aquisição de matéria-prima, o que repercute no produto final para o consumidor, que chega com qualidade e preços menores.
Os projetos desenvolvidos pelo programa têm 80% dos custos subsidiados. No oeste da Bahia, o Projeto Vestuário, iniciado durante a ExpoBarreiras, e outro voltado para o setor de alimentos e bebidas, com início previsto para agosto, já recebem recursos da instituição. Nos dois projetos, ainda é possível a adesão de novas empresas até 31 de julho. Os interessados podem obter mais informações no telefone (77) 3611-6136.
Para o coordenador regional do Sebrae na Bahia em Barreiras, Emerson Cardoso, o Procompi é mais do que um programa: trata-se de uma estratégia empresarial para fortalecer o segmento. “É um mecanismo que fomenta o associativismo econômico entre as empresas participantes, avalia e melhora a gestão dos negócios e o processo produtivo através da inclusão de novas tecnologias”, explica.
Na primeira reunião do comitê gestor do Projeto Vestuário, realizada no dia 17 de julho, em Barreiras, foram definidos o prazo de execução, o primeiro trabalho da consultoria e que o treinamento será feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). No total, 19 empresários do ramo da indústria de vestuário já participam do Procompi, mas ainda há seis vagas para o projeto.
Para o coordenador do Núcleo de Confecções de Barreiras, Augusto Andrighetti, o programa reforça o associativismo. “É uma boa estratégia para promover e superar dificuldades do setor, abrangendo todo o segmento, desde os donos de indústrias aos prestadores de serviço”. O Procompi é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e tem o objetivo de fortalecer as micro e pequenas indústrias por meio de ações coletivas. Na Bahia, os projetos do Procompi são coordenados pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Sebrae e o Centro das Indústrias do Estado da Bahia (Cieb).
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