Porto Alegre – O mercado de beleza cresce em ritmo acelerado no Brasil. De olho nesse público, o Sebrae no Rio Grande do Sul lançou neste ano o projeto Desenvolver as Empresas de Serviços da Beleza da Região Metropolitana. No total, 62 pequenos negócios se inscreveram no programa, que tem o objetivo de qualificar a gestão empresarial e fomentar a cooperação entre micro e pequenos empreendimentos.
“O Sebrae precisa acompanhar o crescimento do setor de beleza e promover a regularização e qualificação desses profissionais. A expansão precisa estar ligada à oferta de serviços de qualidade”, destaca o presidente do Conselho Deliberativo da instituição no estado, Vitor Augusto Koch. São parceiros da ação o Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros, Institutos de Beleza e Similares do Rio Grande do Sul (Sinca/RS), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Lojas Coprobel, Banco do Brasil e Banrisul.
Os empresários que fazem parte do projeto aprendem sobre melhoria dos controles gerenciais básicos do negócio, desenvolvimento de parcerias locais e conquista de novos clientes. A gestora do projeto, Ana Paula Rezende, explica que foram realizados diagnósticos em todas as empresas. Em abril, três turmas realizam o curso Formação de Preços para Serviços e, nos próximos meses, a programação é intensa. “Realizaremos oficina em marketing, curso de processos para serviços e cliente oculto. Além disso, promoveremos consultorias em gestão, que serão realizadas paralelamente às atividades”, afirma a gestora.
Para o segundo semestre, estão previstos o Programa de Indicadores e cursos de gestão de pessoas e atendimento ao cliente. Em setembro, os empreendedores participam de uma missão empresarial em São Paulo, na Beauty Fair – Feira Internacional de Cosméticos e Beleza.
Há três anos, Vilson Abdellatif é dono da estética Espaço Urbano, localizada no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Ele aderiu ao projeto por considerar que o setor de beleza deve se unir para combater a informalidade, por meio da qualificação dos profissionais regularizados. “O governo está vendo o segmento como uma grande fonte de arrecadação de impostos e com possibilidades de regularização. Nós, do ramo, temos que nos profissionalizar na parte de gestão”, destaca.
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