A felicidade pode não ser o único condutor para a inovação. Entenda qual outro fator é importante
Para a co-fundadora Julia Hartz, o momento crucial para o Eventbrite veio em 2011 na forma de um sonho. Ela sonhou que um investidor se aproximou dela dizendo: “parabéns, você criou a empresa mais feliz, e mais medíocre do mundo”.
Na época, a empresa, que permite que qualquer pessoa venda ingressos para eventos – sejam eles grandes ou pequenos – rotineiramente apareceu na lista de melhores lugares para se trabalhar.
As regalias – quartos para descansar, refeitório, jogos e vídeo game – eram abundantes. E a empresa estava em processo de dobrar de tamanho – de 100 para 200 pessoas.
No entanto, a empresa estava perdendo suas projeções pela primeira vez em sua história.
O sonho levou Hartz a uma importante realização: muitas empresas de alto desempenho têm uma cultura terrível no local de trabalho. O Eventbrite tinha o problema oposto.
A sua cultura era fantástica. A performance era totalmente sem brilho. O desafio era recentrar a equipe sem estragar tudo que a Eventbrite tinha conquistado.
Então, Hartz decidiu começar com uma nova premissa: quando os funcionários se destacam, e a empresa tem sucesso, o resultado irá conduzir ainda mais satisfação do que qualquer coisa.
Hartz e sua equipe sênior, que inclui o seu marido e co-fundador, Kevin, começou a estabelecer metas e expectativas claras.
Eles reorientaram os desenvolvedores de produtos de emissão de bilhetes na criação de uma melhor experiência do cliente.
No processo o negócio ficou mais forte. As pessoa que não estavam de acordo com o novo plano tiveram que ser afastadas. Em 2012 a empresa lançou 7 vezes mais recursos novos do que fez em 2011.
A equipe de engenharia cresceu 30% e, até o final de 2013 o Eventbrite ultrapassou 2 bilhões de dólares em vendas de bilhetes e, em março recebeu mais de 60 milhões de dólares em financiamento.
A definição de uma filosofia e ser explícito sobre ela tem um poder assustador. Você pode facilmente ter receios sobre se tornar irrelevante. Mas é importante ter um norte, afirma Hartz.
___
Este artigo foi adaptado do original, “Who Needs a Happy Work Force? Tis Work Better”, da Inc.