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Chegando ao LAUNCH e já chocado


São Francisco é longe. Talvez não seja tão longe assim, mas a viagem é longa. Quase 10h até Dallas, aí imigração, alfândega e revista, que sempre é uma coisa demoradésima e tensa aqui nos EUA…  Aí, depois de quase perder a conexão, mais 3h1/2 até aqui… Ainda bem que o aeroporto é do lado e em 30 minutinhos eu estava dentro do LAUNCH, que já tinha começado.

A primeira sensação? Estou em casa! Sabe quando você entra em um lugar que tem uma tribo e você reconhece qual? Foi assim. Me vi aqui. Pra onde eu olhava, tudo parecia familiar. As pessoas, a vibe, o jeito de se vestir, os assuntos, as atitudes.
Estou na casa dos empreendedores, não poderia ser diferente.

Mas nem tudo é igual e, mesmo estando aqui há poucas horas, dá pra notar algumas coisas bem diferentes.

1. A qualidade das apresentações é muito melhor do que vejo no Brasil. Nem falo do material ou mesmo do modo de apresentar; falo do conteúdo mesmo, o que o cara vem contar, o recado que o cara dá.

Vejo ainda muitas pessoas totalmente, mas vergonhosamente, despreparadas para apresentar projetos no Brasil. Tenho momentos de #vergonhaalheiamaster! Cara de pau é ótimo, mas desde que venha junto com conteúdo, vamos combinar. Um pouquinho de suor não faz mal a ninguém.

2. O conteúdo é business. O sonho de mudar o mundo permeia tudo, claro, mas o foco é negócio, ganhar dinheiro e conquistar o mundo. A gente não vê uns sonhadores românticos e bobinhos como aparecem alguns no Brasil.

3. Os projetos existem para resolver problemas. Não para resolver o problema do empreendedor, como vejo muitas vezes no Brasil.

4. A coisa é mainstream, ou seja, não é um bando de jovens empolgados brincando de montar negócios. O negócio é geração de negócios, não playground. Se não sabe brincar, não desce pro play!, me lembrou.

5. Os jurados são de peso e são pessoas que decidem investimentos, ou seja, o jogo é pra valer. Se sair bem em uma apresentação aqui pode ser sair daqui com uma reunião importante marcada com alguém que decide. Mesmo! Quantas vezes me deparei com jurados no Brasil que não tinham a menor ideia do que é montar, ter e tocar um negócio? Muitas. E que não decidem nada, muito menos algo que tenha a ver com investimento, empreendedorismo, empresa. Isso tira o peso da coisa, pois o cara sabe que está apresentando para alguém que sabe muito menos do que ele e que não entende de negócios. Dá pra notar.

Se você chegou até aqui deve estar achando que estou muito crítico e duro com o Brasil… e é verdade, estou mesmo. Somos incríveis em muitas coisas, mas acho que pra gente mudar as coisas ruins, aquelas que não somos bons, o primeiro passo é reconhecer que elas precisam mudar, por isso acho que a gente (eu incluído) merece um post mais pentelho, mais duro, até porque nós temos uma matéria-prima que poucas pessoas têm no mundo: o Brasil em um momento especial.

Se cada um fizer a sua parte para chacoalharmos mais o empreendedorismo, ninguém segura a gente!

Mas se não fizermos, na boa, vamos fazer muito vapor, azarar muito investidor mas fazer pouca coisa de fato. Chato, mas real.

Bob Wollheim está no Launch e este conteúdo chega até você pelo oferecimento da RBS e da Digipix

 

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