Ontem (7) a redação da revista inglesa Charlie Hebdo foi invadida por dois terroristas e 12 pessoas morreram. Entre elas, alguns dos cartunistas mais adorados e influentes da França, como Georgers Wolinski, Stephane Charbonnier (Charb), Jean Cabut (Cabu) e Bernard Verlhac (Tignous). A importância da publicação e desses profissionais transcendia o humor. Como disse André Conti, publisher de quadrinhos da editora Companhia das Letras, “Wolinski não era um cartunista de leitores de quadrinhos, era parte da cultura francesa, uma voz ativa e importante nos últimos cinquenta anos.”
Cartunistas ao redor do mundo reagiram à barbárie com charges sagazes, tocantes e/ou bonitas. Homenagens justas a pessoas que não se intimidavam com o extremismo e a ignorância alheia. Em 2011, num ataque frustrado à redação da revista que na ocasião publicara uma caricatura do profeta Maomé, Charb respondeu: “eu não tenho filhos, nem esposa, nem carro, nem crédito. Pode parecer um pouco pomposo o que vou dizer, mas eu prefiro morrer de pé do que viver de joelhos”.
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