Você aí com seu mp3 player no ouvido, tentando achar a nova música do David Bowie pra jogar no iTunes, talvez não faça ideia que há trinta anos nada disso seria possível e também nunca parou para pensar, como que cada uma dessas maneiras de ouvir musica ocupou a nossa vida nos últimos anos.
Esse gif te ajuda a visualizar claramente o que aconteceu com a indústria fonográfica desde 1980, que por exemplo, foi a época que vinil era principal forma de distribuição de música. Porém, a partir daí ele começa a decair e quinze anos perde o espaço para o CD.
Por incrível que pareça, o CD é o que o ocupa a maior parte do gráfico e por mais tempo, inclusive, em 2010 ele ainda continua maior que a internet. Isso talvez aconteça porque o gráfico levou em conta apenas músicas comercializadas e não as baixadas por programas de trocas de arquivos, oooouu, porque quem baixa música de graça na internet compra mais CDs (falamos disso aqui).
O que importa é que existem várias maneiras de ouvir música, e nenhuma é mais importante do que a outra. O mp3, por exemplo, é imediato, você tem mobilidade, quando você baixa um som, coloca em um player e vai pra qualquer lugar. O vinil é um apego com o material, a capa, o encarte e tudo mais, mesmo que o som seja diferente não quer dizer que a qualidade é superior ou inferior a um mp3.
Lembra do Mike Rugnetta, do PBS Idea Channel? Recentemente ele fez um vídeo que aborda essa questão e faz você parar pra pensar se não vivemos em um ciclo: vinil > mp3 > show > estúdio > vinil > mp3 > show… vale a pena a reflexão: o que nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?