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A verdadeira ciência por trás do colírio da visão noturna


Quando eu liguei para o cientista de Columbia cujo experimento com camundongos inspirou dois biohackers a borrifarem compostos químicos nos próprios olhos para induzir a visão noturna, eu esperava, ao menos, um otimismo cauteloso. O que eu não esperava era que ele me dissesse que sim, uma vez, quando ele era jovem, ele também tentou fazer a mesma coisa.

Caso você não saiba do que estamos falando, a internet explodiu algumas semanas atrás quando um par de biohackers, junto com o grupo Science for the Masses, compartilhou um artigo sobre a visão noturna. Pingue no seu olho uma substância chamada clorina e6 e, pelo jeito, você ganha um poder temporário de visão noturna. Eles ainda mostraram umas fotos bastante assustadoras para provar o que fizeram.

Gabriel Licina, o cara que colocou a substância nos próprios olhos, e seu co-conspirador Jeffrey Tibbetts, pareciam bem normais quando falamos via Skype durante a semana. Licina fez as pesquisas em um laboratório universitário, e Tibbetts é um enfermeiro. Eles não são gênios que inventaram uma ciência nova maluca, mas não são uns caras arriscando qualquer coisa com a possibilidade de se cegarem.

Ainda assim, é estranho pensar que alguma pessoa esteja disposta a pingar nos olhos uma substância que nunca foi testada. E quer saber? Essa nem é a parte mais estranha desta história.

Licina e Tibbetts estavam fazendo um estudo a longo prazo usando vitamina A2 para melhorar a visão humana para o infravermelho quando eles ouviram falar no clorina e6. Eles também dizem ter dados interessantes sobre a vitamina A2, mas cientistas se dizem céticos em relação a isso. O experimento com clorina e6 é em grande parte baseado em uma patente de 2012 de Totada R. Shantha, um médico do estado da Georgia, nos EUA, que perdeu sua licença por fraude médica em 2008 e agora aparentemente entra com pedidos de patentes sempre que tem chance. Licina e Tibbetts me disseram que tentaram entrar em contato com Shantha, mas ele não respondeu. É estranho não saber exatamente qual é a fonte sombria da patente, mas ao ouvir a dupla falar, eles não esperavam que o experimento se tornasse assunto na internet — eles só estavam escrevendo um artigo para um grupo de hackers com interesses parecidos.

Escondida nessa patente está uma referência a um artigo científico de 2007 de Ilyas Washington, hoje um professor-assistente de oftalmologia na Universidade de Columbia. Artigos nunca são conclusivos por si mesmos, mas os experimentos feitos em camundongos são bastante sólidos. Ao longo dos últimos dez anos, Washington tentou encontrar cobaias humanas para ajudar na elaboração do artigo — isso até uns biohackers da Califórnia meio que darem um golpe nele. “É uma coisa que meu grupo planejava fazer, mas ainda não voltamos a isso”, ele disse.

Uma explicação científica plausível?

Ela começa com um peixe-dragão da família Stomiidae. Há uma década, Washington chegou a antigos relatos sobre uma característica estranha nos os olhos dessas criaturas submarinas bioluminescentes.

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Via RSS de Gizmodo Brasil

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