Como diria Cher: você acredita em morte depois da internet? Bem, a questão de Cher era outra, mas vamos usar do mesmo princípio. Isso porque está surgindo um novo experimento totalmente um tanto bizarro que só mesmo o vício pelas redes sociais pode nos proporcionar. O LivesOn é uma ideia de uma agência britânica que permitirá que a pessoa, mesmo depois de mortinha da Silva, continue tuitando conteúdo novo em sua conta.
Isso graças a um sistema de inteligência artificial que funciona assim:
A pessoa começa a usar o serviço e o LivesOn, aos poucos, vai detectar sobre o que ela escreve, como escreve (sim, a sintaxe entra no pacote), seus gostos, assuntos de maior interesse, opinião, posicionamento político, orientação sexual, se prefere ovo mexido ou cozido…essas coisas.
Aos poucos, o sistema começa a tuitar por você e, com base no feedback que tem dos seus seguidores, vai construir ainda mais informação sobre seu perfil. Até o ponto em que você eleger um “executor” que vai decidir, uma vez que você esteja morto, em manter sua conta funcionando ou não.
E aí, gente bonita, mesmo depois de ter passado dessa pra melhor, sua conta de Twitter poderá continuar criando conteúdo como se fosse você. Ou como diria a tagline do serviço: “When your heart stops beating, you’ll keep tweeting.” (“Quando seu coração parar de bater, você continuará tuitando”).
A lembrar que aplicativos de Facebook como o If I Die, em que você pode programar um vídeo e mensagens para subirem em seu Facebook caso você morra, e o DeadSocial, que programa tuites e postagens no Face, só emitem informações criadas por você próprio. O LivesOn vai além e simula uma vida-virtual pós-morte.
De 0 a 10, o quão soturno pode ser isso?
Aliás, é curioso pontuar que em vídeo recente, o vlogger Mike Rugnetta faz uma provocação dizendo que você não precisa necessariamente estar usando a internet para estar online. O que, de certa forma, se encaixa na ideia de que, mesmo não estando vivo, você pode estar “conectado” às pessoas.