Só em 2013, o aplicativo de música Spotify repassou 500 milhões de dólares a gravadoras e selos musicais (em 8 anos de empresa, já foram mais de 1 bilhão) . O valor equivale a 70% do que o Spotify fatura com as assinaturas que vende. “Três quartos dos usuários do Spotify tem contas grtuitas e acabam vendo e ouvindo propaganda. Quem paga, ganha funcionalidades extra, como acesso offline”, explicou Gary Liu, que responde como head of labs (que seria traduzido como cabeça de laboratório, haha, mas a gente sabe que é líder ou diretor de inovação).
Considerando que o universo do Spotify é de 40 milhões de usuários ativos todo mês, os pagantes são 10 milhões de pessoas que pagam 10 dólares cada mês (no Brasil, são R$ 14,90), trazendo para a empresa um faturamento mensal estimado em 100 milhões de dólares (fora as publicidades e experiências com marcas). Aliás, as marcas de esportes estão se jogando no mundo da música por meio do Spotify – é o que eu chamo de sportify, confira a explicação na entrevista. A empresa já tem mais de mil funcionários e está presente em 57 países.
Na verdade, não precisa ser nenhum gênio ou insider para saber a diferença entre uma conta paga e uma conta gratuita (obviamente, está explicado no sistema deles), não foi só isso que o Mister Liu falou pra mim no final de semana. Os assuntos incluem a API web e SDKs de Androi e iOS do Spotify (desenvolvedores e outras empresas podem construir coisas para serem usadas com o app) e as especificidades do mercado brasileiro de música (que fizeram com que Spotify não fosse o primeiro app do tipo a desembarcar por aqui).
Confira.
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