Enquanto São Paulo lida com a resistência à implantação de ciclovias pela cidade, em Lillestrøm, na Noruega, o pensamento é o inverso: o município chegou a testar uma teoria de um “pedágio inverso” para ciclistas, oferecendo um pagamento de cerca de 35 reais para quem estivesse trafegando de bike.
“Incentivar as pessoas a caminharem ou pedalarem é rentável para a sociedade. É um benefício para a saúde, para o meio ambiente e para o sistema de transporte”, defende o prefeito da cidade, Ole Jacob Flætene.
A campanha utilizava dados de uma pesquisa feita pela agência norueguesa de saúde, que revelou que modelos de transporte mais ativos oferecem uma economia para os cofres do governo – cerca de 8 dólares por quilómetro caminhado e 4 dólares por quilómetro pedalado.
O pedágio reverso que pagava ciclistas, contudo, durou poucas horas, e tinha como principal objetivo incentivar a reflexão. “Torcemos para que essa ação possa colaborar para uma mudança sobre como organizamos o transporte nas nossas cidades”, espera o prefeito.
Quem sabe São Paulo esteja lidando com a famosa resistência a mudanças – já pensou de repente podermos ver bicicletas, pedestres, patins e gente de patinetes urbanos circulando pela cidade?
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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