Esta noite, o site de financiamento coletivo (também conhecido como plataforma de crowdfunding) Benfetoria lançou uma variação do seu modelo de funcionamento. Trata-se do Recorrente, para que pessoas interessadas em contribuir para iniciativas, causas e projetos possam fazê-lo de forma (adivinhe!) recorrente mensal, com um valor investido automaticamente a cada mês.
De acordo com os responsáveis, a motivação por trás do novo modelo de contribuições mensais (e o original continua existindo) é que existem iniciativas que precisam de apoio constante. Em si, isso não é novidade, considerando que diversas organizações não-governamentais contam com contribuidores mensais. A diferença é que, no Recorrente, você pode conhecer diversas iniciativas e contar com a praticidade da Internet para agendar suas contribuições – dispensando o velho boleto ou carnê, que nem existem em países economicamente mais avançados.
As contribuições recorrentes – são chamadas assim, não doações, porque geralmente dão uma recompensa para a pessoa que contribui – são sugeridas pelo dono do projeto, mas a plataforma permite fazer a “assinatura” a partir de R$ 10,00. A pessoa que contribui não tem a obrigação de ficar um certo número de meses contribuindo – basta cancelar. Os pagamentos são feitos no cartão de crédito (autenticado pelo Moip). O site diz que, com o tempo, também aceitará meios de pagamento online (imagino que Moip, mas talvez BCash, PagSeguro, Paypal ou outro).
https://www.youtube.com/watch?v=0VqpGxITX9I
Um dos exemplos é o Olabi, uma espécie de “laboratório em rede” que conecta pessoas, ideias e ferramentas para favorecer a cultura de realização de projetos e impacto na sociedade.
Eles querem equipar um makerspace, novo termo utilizado mundialmente para definir uma versão mais atualizada da boa e velha oficina: além das tradicionais lixadeiras e chaves de fenda, eles também querem disponibilizar circuitos eletrônicos de Arduino, máquinas a laser e impressora 3D para manufatura digital sob demanda.
Para mim, uma das melhores traduções para o termo seria “embaixada do futuro” – você não acha? Eu assinei este – e também gostei bastante do Observatório de Favelas.
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