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Como o Storytelling pode mudar seus negócios


Envolver sentimentos em negócios pode até ser considerado drama por alguns. Mas, aos poucos, o storytelling vai ganhando espaço na hora de escrever a história de uma marca

storytelling-quote“Se a história não é sobre o ouvinte, ele não ouvirá. A regra é: uma história boa e interessante precisa ser sobre cada um de nós, todos nós, ou não durará.” – John Steinbeck

Você sabe o que é storytelling? Não. Não estou falando de storyboard, ou quadrinhos. Estou dizendo storytelling.

E, antes que eu continue, aí vai a definição do que é storytelling (ou narrativa, como você preferir):

Storytelling, conceituando rapidamente é nada mais do que a arte de contar histórias. Contar histórias utilizando a emoção dentro dos elementos técnicos.

O poder da narrativa é, nada mais do que o poder de se criar histórias ao redor de alguma coisa, colocando dentro dessa história, elementos que apelam para a emoção, além de somente para a razão. O que nada mais é do que técnicas de narrativa utilizada por filmes e novelas para tocar o interlocutor e ganhar a atenção.

Mas, o que as técnicas de storytelling utilizadas na ficção podem ajudar nos negócios?

Storytelling é sobre colocar a emoção nos negócios. Se você acredita que é preciso atingir uma outra frequência que não aquelas de características ou benefícios e sim o emocional para ganhar a empatia do interlocutor, você vai precisar adotar as estratégias de storytelling na sua comunicação.

O pior de tudo é: o uso de storytelling não é novo.

Um exemplo? Você detesta, por exemplo, as matérias em que os professores eram maçantes. E, por maçantes, podemos entender aqueles que, por muitas vezes detinham um grande conhecimento, mas não sabiam como passá-lo para os interlocutores.

Por maçante, podemos entender aqueles professores que despejavam em nós uma grande quantidade de informações técnicas e chatíssimas que, nos deixavam entediados. E, como recompensa, nós simplesmente matávamos aula.

Mas, aqueles professores que sabiam utilizar a nossa atenção para contar uma história, mostrar um vídeo, colocar emoção no conteúdo, conseguiam nos cativar e, como recompensa, ganhavam a nossa atenção através da emoção.

Agora ficou fácil de entender o funcionamento do poder do storytelling.

Como uma empresa pode utilizar o storytelling para criar uma marca empática com os clientes?

Em primeiro lugar, precisamos ressuscitar o sentimento inicial da empresa. O ideal da empresa, seu sentimento e seus princípios precisam ser transformados em histórias.

Os desafios, dificuldades, picos e vales e, obviamente, o triunfo precisam ser exaltados. As pessoas precisam entender que a sua empresa não apenas vende e produz um produto, coloca em uma caixinha e ele chega em sua casa. Eles precisam saber que, um belo dia, por exemplo, um marceneiro talentosíssimo precisou fechar a sua empresa, depois a sua mulher morreu e, 80 anos depois a LEGO comemora seus aniversário.

Assista o magnífico vídeo comemorativo da LEGO:

O vídeo é muito mais pessoal do que empresarial. Não tem nenhum corporativês, nenhum merchandising. É uma narrativa autêntica e verdadeira sobre dificuldades, barreiras e sentimento de empreendedorismo em construir algo que faça a diferença na vida das pessoas.

Eu digo que esse tal de storytelling não é novo porque algumas marcas fazem isso desde sempre.

A Coca-Cola, faz como ninguém, a ponto de conseguir, para se ter uma ideia, transformar o Papai-Noel em um gordinho vestido de vermelho e branco. Um gordinho que, originalmente, era verde. E, ficou vermelho para estampar as propagandas da empresa.

O Storytelling da Coca-Cola Pintou o Papai Noel de VermelhoO storytelling da Coca-Cola pintou o Papai Noel de vermelho.

Storytelling é simplesmente parar de comunicar especificações e começar a comunicar emoções

Se a sua empresa fosse um romance, ela teria uma bela história, não!? Você iria explorar os desafios, as dificuldades, as lágrimas e a superação no final do caminho, não?!

E, por que não fazer isso agora?!? O que pode acontecer com um rapaz, menor de 16 anos há mais de cem anos atrás que, se vê de uma hora pra outra herdeiro de uma mercearia, por que o pai morreu?

Isso! Pode virar uma mundialmente famosa e conhecida de wiskies e a líder de mercado dessa bebida.

Sentimento é o combustível do storytelling. E quando incendeia, contagia todo mundo.

Depois que assistimos a esses vídeos somos contagiados por uma sensação gostosa, de que temos uma história de sucesso na nossa frente. Alguém que lutou, que teve dificuldades, que errou, mas aprendeu com os erros e no final venceu.

Só que, quando paramos para prestar atenção nisso tudo, estamos felizes com a história de uma marca. Estamos felizes com o sucesso, com os princípios e com a vitória de uma empresa que usou uma técnica dramática para se comunicar com a gente. Uma técnica dramática porque é adaptada dos roteiros dos filmes, dos romances, dos seriados.

E, ficamos felizes porque, mais do que utilizar atributos técnicos, eles se comunicaram com a gente contando uma história, falando a linguagem que nos cativa.

Toda empresa pode se transformar em uma marca.

Eu adoro essa frase. Já devo tê-la usado umas 2 ou 3 vezes nesse texto e milhares de vezes na minha vida. Eu digo isso porque, quando mudamos a frequência da maneira em que nos comunicamos conseguimos atingir outras frequências cerebrais em nossos interlocutores.

Se ficarmos apelando pro antigo “compre batom”, que poderia funcionar há uns 20 anos atrás, não iremos atingir ninguém. E, ainda por cima, pode ser que alguém peça, por favor, para que calemos a boca.

Eu gosto muito de dizer essa frase por que eu acredito que a única maneira de uma empresa se transformar em uma marca é contando histórias:

  • Uma história sobre suas dificuldades
  • Uma história sobre seus princípios
  • Uma história sobre seus desejos
  • Uma história sobre suas vontades
  • Uma história sobre suas pretensões

Dessa maneira, conseguimos captar a atenção da pessoa que está do outro lado e que, muitas vezes, nem escuta o que estamos dizendo.

Storytelling evita – e muito – que fiquemos falando sozinho, sem ter a atenção das pessoas que estão do outro lado, vendo, ouvindo, ou lendo aquilo que estamos dizendo.

A pergunta que não quer calar é: se a sua empresa fosse um professor e os clientes fossem alunos, eles estariam dormindo ou vidrados na sua aula? Eles adorariam ou odiariam a sua aula?

A minha mãe é pedagoga. E, eu cresci ouvindo ela dizer que, se um aluno não gosta de uma matéria ou tira nota baixa, o problema pode ser o aluno. Mas, se ninguém na turma gosta da matéria e tira nota baixa, a culpa passa a ser do professor.

Se ninguém está dando ouvidos para a sua empresa, talvez seja porque você ainda não contou a história certa.

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