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Dilemas do domador de memórias


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Há umas semanas, fui ao cinema assistir a “O doador de memórias”. Conforme o próprio trailer diz (portanto não estou fazendo spoiler), o filme conta a história de uma sociedade fortemente categorizada e controlada, onde as memórias e as emoções são apagadas. Qualquer semelhança com o livro “Admirável mundo novo” não é mera coincidência. A partir de ambos, fiquei pensando sobre o determinismo tecnológico e a dependência que temos das ferramentas digitais. Tudo isso me levou a fazer um paralelo enquanto estava em San Francisco esta semana: e se o Evernote, “o ambiente de trabalho de 100 milhões de pessoas” (que, em sua maioria, o usam como um repositório de informações), deixasse de existir?

Esta pergunta não é absurda. Lançado em 2008 nos Estados Unidos, em meio aos momentos difíceis do mercado financeiro e da economia como um todo, o Evernote quase fechou. Esta é a lembrança mais difícil sobre a vida da empresa, na opinião do seu co-fundador e CEO Phil Libin, com quem tive um encontro para falar da vida. Assista abaixo e entenda como este pior momento da empresa também acabou se tornando o melhor momento; ouça-o falar sobre qual é hoje a principal dificuldade da startup (que se mantém em constante renovação profunda).

Mais do que isso: entenda por que os líderes de negócios e de tecnologia no Vale do Silício olham com bons olhos para o Brasil. Aí, raciocine comigo sobre a importância da perspectiva histórica das coisas, sobre como fica difícil saber para onde ir se não sabemos quem somos (de onde viemos). Afinal, quem nunca sentiu uma sensação de pertencimento ao visitar regiões com patrimônio histórico bem conservado?

Depois de ir para a Zona Eleitoral, vou começar a ler o livro que ganhei de Phil: “The clock of the long now”, escrito pelo co-fundador da The Long Now Foundation e da Global Business Network (entidades que promovem “a arte da visão de longo alcance”). Vale a pena lembrar que não somos um sistema aplicativo, mas, paradoxalmente, o que veio nos tornando cada vez mais humanos foi a nossa emancipação da natureza original por meio do domínio da tecnologia – mas ainda somos frágeis perante um mero vírus Ebola, que acreditávamos estar extinto.

Felizmente, a revolução tecnológica atual está bem atrelada a uma revolução econômica porque, no fundo, trata-se de uma revolução nos modos de sermos humanos – uma revolução humanista, quiçá humanitária. Lembre-se disso: nossos amigos são nossos melhores repositores compartilhados das memórias mais fundamentais e preciosas 😉 E para todas as outras, bem, cada época tem suas tecnologias e cada pessoa tem suas preferências.

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