A Do Bem, que até hoje era conhecida pelos seus sucos 100% naturais, sem aditivos químicos, vai expandir sua missão de garantir uma vida mais saudável para além do que os seus consumidores ingerem. A marca está lançando a ‘Máquina’, uma fitband que ajuda a monitorar os movimentos do corpo e o padrão de sono do usuário, ajudando a gerenciar um padrão de vida de mais saúde e sem sedentarismo.
A ideia é que isso pode ser possível com pequenas mudanças de comportamento, que podem ser inseridas no dia a dia – caminhar um pouco mais, subir ou descer uma escada ao invés de pegar um elevador, e controlar melhor a ingestão de alimentos podem mudar drasticamente a vida de alguém, e a Máquina surge para auxiliar nesse processo.
O gadget, que se auto intitula a primeira pulseira inteligente brasileira, permite medir a distância percorrida pelo usuário, conta passos (pedômetro), calcula as calorias gastas durante o dia, mede o tempo ativo contínuo e monitora a qualidade do sono, oferecendo essas informações todas através de um aplicativo para iOS, que se conecta com a Máquina e transfere os dados ao smartphone via Bluetooth.
A iniciativa parece bem alinhada com o conceito da marca de ‘fazer o bem’ e ‘sair da mesmice’, ainda que seja bastante surpreendente uma empresa de sucos estar se envolvendo no desenvolvimento de um gadget tecnológico – o que me faz pensar onde estão outras marcas brasileiras no quesito ‘desenvolvimento de hardware nacional’.
Logo de cara, a Do Bem colocou no ar diversos vídeos curtinhos sobre as funcionalidades da Máquina, além de explicações sobre o conceito e o desenho do gadget, que é oferecido nas cores preta e marrom.
Na página da Do Bem, alguns usuários reclamavam que o visual ficou mais sério do que o proposto pela marca, que tem um toque sempre bem descontraído, e pediam por pulseiras com cores mais vivas. É preciso lembrar, contudo, que essa é a primeira leva de fitbands que a Do Bem lança, e é bem mais sensato oferecer cores discretas e de maior chance de escolha, como o preto, do que apostar numa grande tiragem de cores que podem não ser tão bem recebidas, como verde limão ou laranja, por exemplo.
Achei a estratégia bem bacana e, inclusive, bastante acessível – cada pulseirinha da Do Bem sai por 229 reais no site da marca, o que é bem pouco se comparado com o valor pago por uma FitBit, que custa 89 dólares nos EUA, mas que sai por quase o dobro de uma Máquina, se for adquirida aqui no Brasil.
Ou seja, se você estiver de olho em uma fitband, vale a pena dar uma conferida no que a Do Bem tem a oferecer. O único detalhe é que ainda não existe app da Máquina Do Bem para Android, então o público fica limitado a quem tem iPhone ou aparelhos iOS.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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