Fim de semana passado fui a um restaurante japonês na zona oeste de São Paulo e me deparei com um problema. Precisava trocar a fralda da minha nenê e no banheiro não havia trocador, apenas uma pia e o vaso sanitário. Antes de ter filho, confesso que nunca reparei se os estabelecimentos ofereciam esse tipo de estrutura para quem tem criança, mas hoje me parece tão absurdo não disponibilizar um trocador dentro do banheiro que resolvi comentar aqui no blog.
Ali, o problema não era falta de espaço, pois o toilette era grande. E certamente também não estamos falando de falta de dinheiro, pois um trocador de parede ou uma simples bancada não podem custar tanto assim. Acho que é mesmo falta de atenção com o cliente, já que uma rápida espiada pelo salão do estabelecimento mostrou pelo menos outros três casais com bebês almoçando ali. Por questão de praticidade, não volto mais a esse restaurante – e olha que é muito perto da minha casa.
Nesse mesmo estabelecimento, o banheiro masculino fica no andar superior. Para chegar lá, uma longa escadaria. Mais uma falha aqui: clientes cadeirantes teriam uma enorme dificuldade para utilizar o toilette. Por outro lado, hoje de manhã visitei – para uma reportagem – uma clínica de estética na zona norte da cidade. Fiquei surpresa quando o dono comentou que, durante a reforma do estabelecimento, retirou alguns degraus e colocou uma rampa no acesso à sala de massagem. “Assim podemos receber clientes com cadeiras de rodas ou com dificuldade para andar”, disse o empresário.
E o seu estabelecimento? Está preparado para receber clientes com necessidades especiais?