O pau de selfie é uma grande sensação dos últimos meses. Inclusivo, ele permite que seu braço continue aparecendo na foto, faz caberem mais amigos na imagem e ainda ajuda a pegar um pouco melhor a paisagem de fundo. No entanto, ainda que tenha tantas vantagens, os museus andam meio preocupados com o sucesso do gadget e os eventuais problemas que ele pode causar em suas dependências.
Alguns museus bastante conhecidos, como o Smithsonian, já proibiram o uso do equipamento, por receio de que o objeto viesse a machucar algum outro visitante ou até quebrar algum artefato do museu. Afinal, esticar um pau de selfie exige um tanto de habilidade para não bater com ele em nada nem em ninguém.
O Louvre e o Pompidou, na França, já estão solicitando aos visitantes que não estiquem seu pau de selfie dentro das suas dependências, ressaltando que fotos tradicionais e selfies continuam liberadas – só não vale fazer uso do selfie stick pelo local.
Nos EUA, o MOMA e o Met, em Nova Iorque, a Galeria Nacional de Arte de Washington, o Getty Center de Los Angeles, o Museu de Arte Contemporânea de Chicago e o Museu de Arte de Seattle também já proibiram o uso do pau de selfie. A maioria alega que trata-se de uma medida preventiva, para evitar qualquer dano acidental. É exatamente a mesma razão pela qual os museus costumam impedir que os visitantes carreguem guarda-chuvas ou tripés nas suas dependências.
Mas, cá entre nós, outro fator também pesa bastante – a aglomeração para uma selfie com o equipamento preocupa a segurança, e esticar vários centímetros de um bastão na frente dos outros visitantes pode ser também bastante incômodo.
Em todo caso, os selfies continuam liberados. Portanto, se você quiser fazer sua contribuição para o Instagram ‘Museum of Selfies’, fica tranquilo que não vai dar problema não (só não esquece de tirar o flash).
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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