Dispositivos conectados e inteligentes devem estar cada vez mais integrados à nossa rotina, mas, por mais inteligentes que eles sejam, eles ainda dependerão muito do trabalho de seres humanos, principalmente de desenvolvedores. É o que indica uma nova e profunda pesquisa da VisionMobile.
De acordo com o estudo, até 2020 haverá 4,5 milhões de desenvolvedores trabalhando no mercado de IoT (Internet das Coisas, na sigla em inglês). O trabalho deles será desenvolver sistemas únicos e personalizados para criar ecossistemas que trabalhem com os 26 bilhões de dispositivos conectados existentes no ano (número da Gartner) e todos os dados que eles vão gerar.
A análise compara a IoT com o trabalho de Google e Apple:
“Android e iOS só venceram porque usaram fundamentalmente modelos de negócios diferentes da Nokia/Symbian, Windows Mobile e Blackberry.
Jobs e Rubin focaram em criar redes de empreendedores que em troca entregaram uma abundância de aplicativos e dispositivos que ninguém poderia imaginar – eles deram liberdade de criação. Essa demanda dirigida pelos empreendedores cria novos mercados que são muito maiores do que os já existentes poderiam se transformar.
O mesmo irá acontecer com a Internet das Coisas”.
É por razões como essas que o Google comprou a Nest, uma fabricante de termostatos inteligentes, por US$ 3,2 bilhões. E é pelo mesmo motivo que a Nest comprou a Dropcam, fabricante de câmeras, por US$ 55 milhões: para coletar dados, entregá-los a desenvolvedores, e tentar dar sentido a eles.
A VisionMobile continua a comparar IoT com o ecossistema de aplicativos. Para eles, o iPhone só pegou, mesmo sendo tão caro, porque os aplicativos criaram uma demanda nas pessoas. E o mesmo pode acontecer conforme desenvolvedores criem novos usos, como aplicativos para a IoT.
Não deixe de ver o estudo completo aqui, é muito interessante.
The post O futuro da Internet das Coisas está em desenvolvedores, não em sensores appeared first on Startupi.com.br.