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O lado bom e o lado ruim de exportar a produção de parte do seu projeto


dbd pictastikNada melhor do que aprender com a experiência dos outros, certo? Por isso achei que a história do Pedro Henrique Marques, criador do Pictastik, poderia interessar a vocês. Na hora de começar seu negócio, Pedro não tinha um sócio técnico e escolheu exportar partes do desenvolvimento do seu aplicativo para empresas de outros países. Foram duas tarefas enviadas para duas empresas, uma na Croácia e uma na Índia. Uma deu certo, a outra nem tanto.

Formado em relações internacionais, Pedro fez uma pós em gestão de negócios e agora cursa um MBA em marketing na FGV –um background focado em negócios e administração. No início de 2012, em uma conversa com seu irmão, ele decidiu criar um aplicativo que ele chama de “recomendação visual”. Na prática, o Pictastik te mostra fotos do que está acontecendo em algum lugar do mundo, de acordo com os olhos de quem já visitou o local.

“Eu não conhecia nada de Photoshop, então fiz um projeto e uns desenhos no paint mesmo e procurei empresas que pudessem me ajudar a ‘startar’ o projeto”, contou Pedro, em uma entrevista por Skype. Segundo ele, um amigo indicou o uso do site Freelancer.com e lá ele encontrou as duas empresas que o ajudaram.

O lado ruim

Ao disponibilizar seu projeto no Freelancer.com, Pedro recebeu propostas de 30 empresas e fez uma triagem, reduzindo para três: duas indianas e uma norte-americana. Inicialmente, ele tendia para o lado da empresa dos EUA, mas checou as referências e elas não bateram. “Eles disseram que tinham feito um app chamado Pose e liguei lá na startup criadora do programa e eles disseram que nunca tinham ouvido falar da empresa”, diz.

Com outras duas opções de empresas da Índia na mão, ele fez a escolha com “feeling”. “Fui na que entendeu melhor o projeto, fechei e enviei um termo de confidencialidade, mas por questão psicológica do que legal. Não sei até que ponto isso tem força internacional”, conta o fundador. Com tudo certo na parte legal, a empresa indiana enviou um orçamento, com valor e tempo pretendidos.

“Eles pareciam muito bons no começo, pela conversa, mas a coisa foi complicando durante o processo”. O que eram dois meses para a entrega do projeto se alongaram para mais de oito.

Segundo Pedro, a comunicação em si não era complicada e o Skype ajudou bastante no processo. “Eles estavam sempre on-line e eu estava guiando eles sobre o que queria, mas já tivemos uma dificuldade inicial com o fuso, porque eu tinha que ficar acordado de madrugada pra falar com eles”, lembra.

Ele também afirma que a questão cultural e técnica também foi uma dificuldade. “Pelo menos eles, dessa empresa, não tinham uma visão ocidental de aplicativo, de apps como os do Twitter ou do Facebook, que prezam pelo design e pela usabilidade do produto”, diz. “Eles não conheciam nem o Instagram.”

As complicações se estenderam: “Eu enviava um e-mail explicando três vezes o que queria e vinha errado mesmo assim.” No sexto mês, Pedro não aguentava mais, diz que ficou até doente, e decidiu procurar um amigo para ajuda-lo. Neste estágio do processo, outros dois sócios se juntaram ao projeto: Alex e Paulo. Os dois tinham uma formação mais técnica na área e puderam trabalhar de maneira mais eficiente com o pessoal na Índia.

No final das contas, Alex e Paulo passavam os dias repassando o trabalho feito na Índia. “Estava cheio de erro básico e eles puderam ver que estava ruim”, lembra. O contato com a companhia indiana já acabou, mas Pedro gastou US$ 4 mil no processo.

Apesar da série de problemas repetidos, Pedro conta que “sem os indianos não teria começado a criação do Pictastik”. “Consegui tirar a ideia da minha cabeça e tornar algo palpável e depois, com os dois novos sócios técnicos, não tive que começar do zero”, diz. Nos meses que se passaram, ele também aprendeu a usar Photoshop e afirma que “aprendeu na prática”.

O lado bom

O lado bom é que nada disso precisa acontecer, se a empresa contratada for boa.Procurando alguém para desenvolver um vídeo de “teaser” sobre o Pictastik, Pedro também recorreu ao Freelancer.com. “Fiz com uma empresa croata e eles foram muitos sérios e trabalharam super bem”, conta. “Entregaram tudo no prazo e conseguiram chegar na mensagem que eu queria.”

Veja o vídeo produzido pela empresa da Croácia:

Pra quem ficou curioso, a empresa indiana é a Addon Solutions e a croata é Doobaya Studios.

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