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O que eu aprendi em… duas semanas cobrindo só startups


deeae WPLá se foram minhas duas primeiras semanas cobrindo somente startups e, pode parecer o auge do clichê, mas aprendi demais. Pra quem não sabe, anteriormente, eu trabalhava em uma editoria focada em tecnologia e conseguia, algo como uma vez por semana, sentar e tocar algo mais legal sobre startups.

Desde que mudei pro Startupi, mergulhei de vez neste mundo e aprendi algumas coisas já de saída. São observações iniciais então me desculpem se estou falando novamente o que todos já sabem.

Vamos a elas:

O formalismo diminuiu muito

Há algo sobre a relação entre executivos e jornalistas de grandes veículos que envolve muito formalismo e “mídia training” (quando os executivos fazem cursos para saber “lidar” com a mídia). Eu trabalhava em um veículo grande e as pessoas sempre chegavam com um pouco de “pé atrás” para falar comigo, uma camada extra de formalidade na relação, acho. Alguns com medo de falar em off, outros medindo cada palavra. A coisa não fluía tão bem quanto flui agora, acho.

No mundo das startups, o famoso “media training” ainda não chegou com tanta força, então dá pra aproveitar bastante a espontaneidade dos entrevistados. E eu digo “aproveitar” no melhor sentido da palavra, já que ninguém está aqui pra ferrar ninguém. “Aproveitar” no sentido de ter uma conversa mais natural, abordar mais tópicos, cruzar assuntos… Enfim, criar conteúdos mais ricos. O formato de blog também ajuda nisso.

Então, fica o recado: podem ser naturais comigo! A conversa flui e eu tenho o maior orgulho de sempre respeitar pedidos de off e embargos.

Contatos, contatos, contatos

Minha primeira semana no Startupi foi na Campus Party e, nossa, como conheci gente nova. O mundo brasileiro de startups já é grandinho, mas ainda dá pra ir conhecendo um, que vai te apresentando outro e fechando o círculo de pessoas. E eles são abertos para quem está mesmo disposto a se esforçar e levar sua ideia pra frente.

Aprendi que nesse mundo muita gente se conhece e já cruzou caminhos antes, o que faz com que as matérias fiquem mais ricas. Uma relação profissional no passado de dois empreendedores pode dizer muito sobre como eles chegaram aqui. Enfim, acho que o mundo de startups que pude ver até agora vive mesmo em rede –o que, na minha opinião, depõe muito à favor das pessoas, já que estamos criando os negócios do futuro, certo?

É claro que tem gente que vive fora do centro e ainda espera para entrar nos círculos-chave, mas o esforço de “outsiders” me parece bastante reconhecido.

Colaboração acima de tudo

Tem sempre alguém trocando cartões e pensando em uma parceria. Tem sempre alguém que já fez parceria com alguém no passado e pode te ajudar. Enfim, a comunidade trabalha muito junta e se mobiliza. Só aqui no Startupi, em duas semanas, presenciei duas grandes mobilizações: a do #EikePõeMais12 e a do projeto de lei que quer cortar impostos para startups.

A comunidade diverge em muita coisa, mas consegue se unir em pequenos grupos e tentar se posicionar em assuntos considerados “chave”.

Brigas e opiniões fortes

Acharam que eu só ia falar bem, né? Eu sou jornalista, poxa, a obrigação é sempre mostrar que existe mais de um lado. Nestas primeiras semanas, ao mesmo tempo que vi muita colaboração, vi sinais de algumas briguinhas e discórdias. Todo mundo tem opiniões sobre o trabalho do outro, nem sempre elas são boas e às vezes faz-se questão de expô-las.

Penso que num mundo em que existem tantos talentos, tantas opiniões fortes e tanto esforço, é natural mesmo que os conflitos ocorram. Só acho que ainda não tive tempo suficiente para saber a dimensão de algumas rivalidades.

O desafio do jornalista aqui é conseguir se equilibrar quando tem uma corda te puxando pra cada lado. Além disso, é preciso tentar deixar o mais transparente possível o processo de criação da matéria. A gente vê os dois lados e, no final, é a base de clientes daquela startup que vai dizer se a ideia tem futuro mesmo.

Enfim, olha eu aqui me prologando com um texto sobre a minha experiência (olha o ego, Amanda!). Achei interessante compartilhar minha experiência com vocês e tentar abrir esse canal de diálogo direto e sincero. Fiquem à vontade pra expressar o que quiserem nos comentários!

Vejam alguns dos textos que produzi neste período:

– Linx faz IPO e junta-se a quatro empresas de TI no setor de Novo Mercado da Bovespa; assista ao vídeo

– Qualcomm Ventures chega ao Brasil: saiba em que o fundo pretende investir

– Projeto de lei que tramita pelo Congresso pede isenção de impostos para startups; ABS abre petição para apoiar iniciativa

– CEO da Movile planeja possível IPO e comenta aquisições

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