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O que o jiu-jitsu pode nos ensinar sobre empreendedorismo


Já não é o primeiro artigo que publico aqui envolvendo esta arte marcial, mas sendo este um blog pessoal sobre empreendedorismo, não posso deixar de fora um tema que alterou completamente a minha vida pessoal e profissional. É incrível como um “simples” exercício físico me colocou em contato com ferramentas pessoais que eu não fazia ideia que possuía. Mas apesar de e ter virado fã desta arte marcial, meu intuito neste texto não é convidar o leitor a se juntar a mim nesta prática, mas de compartilhar o meu aprendizado e inspirar você a começar a praticar um esporte, não academia com musculação, mas um esporte que você realmente goste e se engaje.

Conheça a ti mesmo e conhecerá seus oponentes

Costumo dizer que quando comecei a treinar jiu-jitsu eu mal sabia andar. Até hoje fico impressionado com a maneira que amarro a faixa na cintura, pois quando comecei não só não sabia amarrar a faixa direito como também sequer desconfiava de como o cordão das calças do quimono funcionava. Acho que só descobri realmente como amarrar as calças e a faixa com uns três meses de treino.

Frequentando diariamente o mesmo horário pude perceber rapidamente minha distração em relação ao meu corpo, às minhas emoções e à minha mente. Eu não tinha base, ficava tenso pensando que ia “morrer” e meu corpo não obedecia corretamente as ordens que eu dava. Tudo isso teve sua função quando o tempo passou e eu comecei a treinar com pessoas que chegaram depois de mim nos treinos. Foi fácil perceber o semblante nervoso deles e a falta de capacidade em manter a base e se equilibrar. Sinceramente, toda vez que eu treino com um recém chegado nesta arte, sinto como se estivesse treinando com o Marcos de meses atrás. Esta é basicamente a mesma sensação que tenho quando respondo a e-mails de leitores ou membros do Negócio do Zero sobre suas dificuldades em começar seus negócios.

“Há três coisas extremamente duras, o aço, o diamante e conhecer a si mesmo.” ~ Benjamin Franklin (Tweet Isso)

Quanto mais você conhece suas próprias idiossincrasias, mas você se aprofunda no conhecimento do ser humano e consequentemente, se aprofunda no conhecimento sobre o modo de pensar, sentir e agir dos seus semelhantes. Este conhecimento amplo nos dá a compreensão necessária para admitir nossos próprios erros e daqueles que nos cercam, além de conhecer também quais são os seus desejos. Quando alguém está começando em qualquer área é muito comum se sentir inseguro e ter medo. Aceitar isso e compreender que não é o único que carrega estes sentimentos, significa relaxar mais ao enfrentar os desafios da vida, seja no tatame ou nas salas de reunião do mundo corporativo.

Fracassado é aquele que não levanta depois de uma queda

Uma das frases célebres do jiu-jitsu que ficou na minha mente foi proferida pelo meu professor enquanto me aplicava um estrangulamento logo assim que comecei a treinar. Vendo ele que eu ia pedir para parar o estrangulamento mesmo antes de tentar sair dele, dando duas batidinhas leves no tatame, me disse: “Não faça isso cara. Morra, mas morra atirando.”

“Covarde é aquele que abandona os seus sonhos enquanto respira.” (Tweet Isso)

 

Enquanto você está respirando, ainda tem todas as chances do mundo para se recuperar. É a descrença nos seus sonhos que limitam a sua história. Pode ter certeza disso. Quando comecei a treinar jiu-jitsu era esmagado uma vez atrás da outra no chão por quem treinava comigo. Era simplesmente desesperador, mas o mais interessante é que quando eu tinha chances de levantar e subir sobre o meu companheiro de treino, eu era “mole”. Sim, mole. Eu simplesmente não subia por preguiça, por medo de perder a posição que havia conquistado ou por insegurança de não saber o que fazer depois de subir. Coisa que eu enxerguei que existia na minha vida pessoal e profissional, já que eu só “subia” depois de ter me enfiado em uma crise enorme.

Aprender a levantar depois de cair foi fundamental para treinar a minha vontade de vencer. Antes do jiu-jitsu aparecer na minha vida, era tudo teoria, um calhamaço de livros e conceitos que havia aprendido e nada mais. Agora eu tinha que treinar diariamente a subir depois de cair e ser amassado no chão e, principalmente, compreender que não é preciso se enfiar em uma grande crise para tomar impulso para agir. Já abri diversas empresas em diversos ramos e também já encerrei muitas delas por conta de não saber que poderia ter levantado bem antes de ser totalmente “amassado”. Refletindo sobre tudo o que aconteceu na minha vida percebo que simplesmente, eu passei a vida me treinando para resistir e não para levantar.

Pense antes de agir e afaste-se das emoções

Qualquer tipo de emoção pode te afastar do seu raciocínio mais lógico. Perceba que existem pessoas que agem por impulso e tomam decisões importantes como a compra de uma casa ou a escolha de uma carreira sem pensar muito. Agem pela emoção de querer algo ou fugir de algo rapidamente e não titubeiam quando recebem uma oferta aparentemente irrecusável. Inclusive, apresentar tarefas irrecusáveis, é a arte que os marqueteiros de plantão praticam.

No jiu-jitsu não é diferente. Por vezes nos distraímos com sentimentos de raiva, frustração, desespero, ansiedade, entre outros, que nos colocam fora da luta. Enquanto dominamos os nossos sentimentos e nossos pensamentos, conseguimos raciocinar sobre os próximos passos enquanto treinamos. Enxergamos as possibilidades de ações e imprimimos o nosso ritmo de luta, mas quando uma emoção vem à tona, qualquer que seja ela, esquecemos por um instante das nossas estratégias e nos dedicamos aquela emoção abrindo brecha para nosso companheiro de treino se aproveitar dessa distração e nos colocar em posição de desvantagem.

“Decotes já aprovaram mais campanhas do que pode imaginar sua vã persuasão.” ~ Mauro Sérgio de Morais (Tweet Isso)

Todos nós somos seres humanos, sejamos empreendedores ou praticantes de jiu-jtsu, e sofremos dos mesmos males que todos. Se somos somente pura emoção agimos sem rédeas e se somos puro intelecto agimos sem afetividade. O ponto é encontrar o equilíbrio entre emoção e lógica para cultivar a cortesia, a amizade e o companheirismo nas relações ao mesmo tempo que praticamos o raciocínio lógico, a estratégia e o planejamento para conseguir aquilo que queremos. Aliás, estar equilibrado pessoalmente deve ser uma das principais características do empreendedor que deseja acertar mais e errar menos na sua carreira.

Você só cresce quando quem está ao seu lado cresce

Não existe como crescer sozinho. Os mais adolescentes dirão que é possível viver sozinho e de forma independente, mas os mais experientes sabem que isso é impossível. Estamos todos conectados. Eu dependo de você e você depende de mim.

Treinando jiu-jitsu torço para que os meus companheiros de treino fiquem cada vez melhores para que o nosso treino “renda mais”. Da mesma forma, quando à frente dos meus próprios negócios ou de meus clientes, torço para que sócios e parceiros também se aprimorem. Por isso não é estranho notar os inúmeros vínculos de amizade e relacionamento profissional que se formam com praticantes desta arte fora do tatame. Inevitavelmente você se torna amigo de quem treina contigo.

Recentemente tive a oportunidade de conversar e conhecer a história de Ronis Gracie e Filipe Oliveira que estão trabalhando como sócios no Melhor Menu, um projeto de delivery de comida online no Rio de Janeiro. Ambos treinaram juntos durante anos e estabeleceram um laço de amizade dentro do tatame essencial para suas caminhadas fora dele como empresários neste projeto. Ambos concordam que o jiu-jitsu é uma filosofia de vida que pode ser aplicada e bem-sucedida em qualquer área, pois seu principal ensinamento não está nas técnicas de defesa corporal, mas no que se leva para fora do tatame. Coisas como concentração, iniciativa, coragem, persistência, superação, comprometimento, entre outras características importantes em empresários de sucesso.

Como disse no início do artigo, não estou querendo incentivá-lo a começar a praticar esta arte marcial, mas acredito, junto com outros empreendedores, que a prática frequente de um esporte é um ótimo alicerce para a construção de uma sólida carreira como empresários. A revista Exame até publicou uma matéria apontando os 12 esportes que fazem bem para empreendedores. Na lista figuram nomes como Fernando Okumura (KeKanto), Mickael Malka (Canal do Imóvel), Rafael Siqueira (Apontador) e Mauricio Cascão (Mandic) que apontam seus respectivos esportes como base para seus empreendimentos.

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