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Roberto Tranjan mostra qual o melhor caminho para não estagnar na empresa


por Roberto Adami Tranjan

“No caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho.” Assim di­zia Drummond. Mas nem sempre é uma pe­dra, algumas vezes é uma bifurcação, que representa a angústia e a dúvida do lado a seguir. Assim é o dia a dia na empresa, feito de pedras e bifurcações. Estagnar é morte na certa, então é preciso prosseguir. Mas qual será o melhor caminho?

Entre dois corações

Líderes de coração duro são, em geral, centralizadores, controlam tudo de perto e deixam pouco espaço para a autonomia das pessoas, sufocando a criatividade. Para constatar, ao final, que o problema está ne­las, e não nele. O que os leva a repetir, ad eternum, as mesmas práticas. Sempre de volta ao mesmo ponto.

Líderes de coração mole são condes­cendentes, fogem do conflito, afrouxam quando deveriam apertar e são compla­centes com os resultados não atingidos.

Diante dessa bifurcação, por qual cami­nho você seguiria? O de pulso forte? O de pulso frouxo?

Muitos líderes são duros com as pes­soas e distribuem represálias e desaforos a torto e a direito. Acreditam, assim, exer­citar o seu direito de liderança. Por outro lado, perpetuam os problemas, não raro os mesmos, por anos a fio.

Então, o que fazer? Brando com as pes­soas e duro com os problemas! E continue caminhando…

Entre os ovos e a galinha

Queremos ovos, de preferência que se­jam de ouro, como os da fábula de Esopo, mas nem sempre cuidamos devidamente da galinha. Essa é uma das bifurcações mais comuns no dia a dia da empresa: de um lado, as metas e os resultados a atingir; de outro, as pessoas que cumprem esses resultados e metas. Ambos demandam atenção, mas para qual você dirige a sua, no dia a dia?

Um jeito de lidar com isso é imaginar-se como um líder banqueiro, que tem como objetivo aplicar a moeda forte cha­mada ‘talento’ para que renda os melhores dividendos. Como bom financista, você quer rentabilizar o empreendimento onde esses talentos foram investidos. Mas como bom líder deseja fazer com que os porta­dores do talento também tenham seus dividendos.

Ovos de ouro acabam, a menos que a galinha seja preparada para botá-los duran­te toda a vida. Continue caminhando…

Entre duas estratégias

Existem duas estratégias. Uma: você vai ao mercado, identifica um foco, com­preende os desejos e necessidades desse foco, traduz em diferenciais e desenvolve competências que lhes dê sustentação, de olho nos melhores talentos.

Outra: você identifica os talentos das pessoas de sua equipe e os organiza na for­ma de competências. Em seguida, trans­forma essas competências em diferenciais e os coloca a serviço de determinado foco de mercado.

Qual é a melhor estratégia? Qualquer uma delas, desde que você tenha clareza do seu foco. Foco é para onde deverão ser canalizadas as atenções, inteligências e ta­lentos das pessoas da empresa. Continue caminhando…

Entre dois sistemas

De maneira simplificada, uma empre­sa é composta por dois sistemas: o técnico e o humano. A organização moderna se apoia no sistema técnico: computadores, softwares, planilhas e controles. Uma co­munidade de trabalho se apoia no sistema humano: valores, propósito, condutas. De um lado do caminho, a organização que sobrepõe o sistema técnico ao humano; do outro, a comunidade de trabalho, que sobrepõe o sistema humano ao técnico. Qual desses caminhos você trilharia?

Dessa escolha depende o futuro da história do seu empreendimento. E ambos funcionam. Mas se o seu desejo é rodear-se de pessoas comprometidas e devotas, precisará introduzir a experiência humana no ambiente de trabalho. Pessoas compro­metidas querem fazer valer suas opiniões e ideias, ter uma parcela de poder sobre as decisões, sentir-se donas e responsáveis pelos clientes e resultados. Isso tudo é sistema humano! Continue seguindo em frente…

Entre obas! e ufas!

Existem trabalhos que são oba! e ou­tros que são ufa!. Como a tendência na­tural é buscar o prazer, trabalhos oba! são mais procurados do que trabalhos ufa!. O primeiro dá alegria quando se realiza, o segundo dá alívio quando acaba. Mas a realidade é feita de oba! e de ufa!. O que fazer diante dessa bifurcação entre o oba! e o ufa!?

Se você já compreendeu que a vida é feita de benefício e sacrifício, então apren­da a gostar daquilo que precisa ser feito. E tente transformar o trabalho ufa! em tra­balho oba!. Isso vale para você e também para os seus colaboradores. Sigamos…

Entre a expectativa e o resultado

Quando o resultado excede a expecta­tiva, isso parece fazer bem a todos: senti­mentos de vitória, de superação e de su­cesso. Quem não gosta dessas sensações? Por outro lado, quando o resultado fica aquém da expectativa, os sentimentos cos­tumam ser outros: impotência, frustração, derrota. Quem gosta desses desconfortos?

Mais uma vez estamos diante de uma bifurcação: aceitar que a expectativa supe­re o resultado ou trilhar um caminho que assegure o resultado?

Nem sempre o caminho mais largo é o melhor, a menos que você queira baixar o teto. O melhor a fazer é compreender e li­dar com os sentimentos, sejam agradáveis ou desagradáveis. O que importa de ver­dade é não diminuir o tamanho do sonho. Continue caminhando…

Entre a crença e a fé

Por falar em sonho, ele se sustenta por uma crença ou pela fé. São palavras que parecem, mas não são iguais. Se você acre­dita porque viu, é crença. Se você acredita mesmo sem ter visto, é fé.

Note que a crença se apoia no olhar externo; a fé, no olhar interno. O propó­sito do seu empreendimento pode advir da crença ou da fé. O propósito nos dá o norte, a direção, é como o farol que nos indica o caminho. No fundo, um propósito serve para encorajar. E o que é a coragem, se não colocar o coração à frente? Se você é capaz de colocar o coração à frente, esse é um ato de fé!

Entre o preparo e a oportunidade

Alguém já disse que sucesso é quando o preparo se conecta com a oportunidade. Nem sempre estamos preparados para en­xergar a oportunidade, mas também nem sempre estamos devidamente preparados, quando a oportunidade aparece.

“Confia no Senhor, mas amarre o seu camelo” é o que nos ensina o provérbio árabe. A oportunidade acontece para os que têm olhos de ver, e isso é um ato de fé. Mas fé não é tudo, é preciso preparo, e preparo de ação disciplinada.

Disciplina é o que dá ritmo à caminha­da.

Pedras e edificações

Sempre haverá dois caminhos, sempre dois trajetos, sempre a incerteza e sempre duas escolhas. Em ambas haverá pedras, e dessas pedras, edificações diferentes. A obra dependerá das escolhas. Também as pegadas ao longo da estrada.

De tudo, a certeza de que sempre ha­verá uma saída, sempre a esperança.

Em frente!

Roberto Adami Tranjan é educador da Cempre Conhecimento & Educação Empresarial – (11) 3873-1953/www.cempre.net[email protected]

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