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Se você não sabe o que fazer da sua vida, então sirva!


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Quantas pessoas você conhece que não sabem o que querem fazer das suas vidas? Ora, talvez você mesmo não saiba! Tentando racionalizar o que se passa dentro e fora de nós, nos perdemos. Separamos-nos da natureza, acreditamos sermos os donos da verdade e padecemos no conflito angustiante, de tentarmos ser melhores em algo que nada tem a ver com aquilo que temos de mais natural. Colocamos barragens no fluxo de vida que flui através de nós, travando essas barragens aqui e ali até que um dia elas explodem. Aí ou pode ser tarde demais ou muitas pessoas podem ficar chateadas com você, por conta de alguma decisão “repentina” que você tomou. O alívio é que existe uma forma simples de se sentir realizado no dia a dia, mesmo quando não se tem a menor noção do que fazer com ele. Servir é a palavra chave que deve reger as nossas vidas.

As pessoas ou empresas de maior sucesso, são aquelas que aprenderam uma maneira de servir melhor seus clientes. O dinheiro acaba sendo uma resposta do mundo para a sua eficiência em um trabalho bem feito. E para fazer um trabalho bem feito, nada mais eficiente do que fazer um trabalho que esteja alinhado com a sua paixão. Isso é o que as pessoas que conhecem seus talentos fazem. Elas servem às outras pessoas. Se você quer construir uma empresa de sucesso, basta fazer com que os seus clientes se sintam bem com os seus serviços ou com os seus produtos. Se fizer isso com um ou dois clientes, pronto! Já tens um bom negócio nas mãos.

Quando vim para Curitiba, coloquei no ar um site que perguntava aos visitantes o que eles queriam. Nesse site, só existia um formulário com nome, e-mail e uma caixa de texto onde o visitante podia me pedir o que quisesse. Assim, resolvi os problemas de cada pessoa que chegava até mim de forma totalmente gratuita por cerca de dois meses até que tive o seguinte insight:

“O nosso propósito como seres humanos, é utilizar os nossos talentos para servirmos uns aos outros”

Foi assim que nasceu o projeto do Insistimento, pois nesse exercício que pratiquei por cerca de dois meses, a maioria das pessoas me pediam algo que se alinhava com os meus talentos e com as minhas competências. Competências essas que eu, na época, havia até me esquecido que possuía.

Dá uma angústia muito grande ver o sol nascer todos os dias e não sabermos para onde estamos indo. Não sabermos o que fazemos de bom, se servimos para alguma coisa ou se o negócio da vida é viver por viver e acabou. Isso é angustiante mesmo e parece que vivemos um pesadelo do qual nunca mais iremos acordar. Apesar dos poucos momentos de “felicidade”, a maior parte da nossa vida é triste. Podemos ir a festas, frequentar um ambiente de trabalho legal, andar de bicicleta na rua com outras pessoas, mas sempre estamos sozinhos. Sozinhos dentro da nossa “caixola” pensando o que fazer da nossa vida. O pior é que não é a minoria que vive assim. No ano passado fizeram uma pesquisa com empregados do setor privado e público e descobriram que mais de 80% das pessoas empregadas hoje não estão trabalhando com aquilo que gostaria de fazer pelo resto das suas vidas. Isso é impressionante.

A solução para esse problema crítico é o serviço. Ao nosso redor existem muitas pessoas que precisam de nós. Nossos filhos, nossa família, nossos companheiros de trabalho, etc. Essas pessoas formam o pequeno círculo da nossa sociedade individual. É com elas que passamos a maior parte do tempo e é com elas que devemos aprender quais são os nossos talentos e competências. Às vezes estamos muito preocupados com os problemas políticos, de violência, de fome do país e do mundo e nos esquecemos desta pequena sociedade que está perto de nós. Se começarmos a servi-la e observar o que está por trás de cada atividade onde atuamos, encontraremos aí os nossos melhores talentos e competências, que nos fará até criar um negócio próprio com eles.

Colocando-se na posição de servidor, você passa a entender que o seu trabalho é apenas mais um trabalho, não se apegando tanto a sua posição e começa a ser o “maioral” em determinada atividade. Você também passa a entender que a sua vida só existe para servir aos outros, buscando se aperfeiçoar para servir cada vez melhor. E talvez o maior benefício de todos, é que você enxerga definitivamente que você não está fazendo nada demais quando coloca os seus talentos para fora a serviço dos outros. Quando você faz isso, você apenas age de acordo com a lei natural que já corre dentro de você e clama para que aja conforme ela.

Não existe nada de sobrenatural e místico nesta ideia que trouxe à tona neste artigo. Se hoje você ligar o botão do serviço na sua cabeça, você viverá os próximos dias e meses somente se observando e pontuando onde e quando você serve melhor. Desta forma, como as pessoas e empresas de sucesso, você alcançará a sua autorealização em muito menos tempo, do que se tentar intelectualmente encontrar a sua paixão. Aproveite a vida que está ao redor de você. Converse com as pessoas que estão mais próximas. Sirva-as da melhor maneira e aja de acordo com o seu coração. Se você tentou de tudo até agora, faça essa experiência pelos outros, pois todos nós precisamos de você entregando o melhor do seu talento para tornar o mundo melhor.

Segundo as tradições orientais, existe uma realidade ou lei natural que rege as nossas vidas. Vivemos em conflito porque não enxergamos essa realidade e, por conseguinte, não vivemos segundo ela. Dharma é a palavra que elas usam para designar algo como a missão de vida de cada um, ou melhor, o seu dever. Nesta cultura, cada pessoa tem um dever e enquanto não viver de acordo com ele, estará presa ao mundo ilusório de dores e conflitos. Na minha concepção, acredito que cada pessoa tem um conjunto único de talentos, competências e valores que quando não desenvolvidos geram dor, drama e aflição. Porém quando desenvolvidos, geram alegria, liberdade e fortaleza interior. Apesar de termos algo natural pulsando dentro de nós e clamando para ser desenvolvido, preferimos barrar esta força natural e tentar sermos os melhores em outra área, onde talvez não tenhamos tanto talento, competência ou sequer sabemos qual é o padrão de bom ou satisfatório para ela. A solução é praticar o dever do serviço antes de mais nada. Se não sabe o que fazer, sirva, só isso.

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