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Sem mimimi, campanhas usam tratamento de choque e alertam sobre a violência contra a mulher


A internet é um espaço perfeito para fazer campanhas de conscientização por meio do audiovisual, com a finalidade de alertar as pessoas acerca da violência física e psicológica.  Nesse meio, esses produtos midiáticos contam com a força das mídias sociais, que permitem números significativos de compartilhamentos, tornando-os virais.

Temos exemplos de vários cases bem sucedidos mostrando ações que não são apenas propagandas, mas, acima de tudo, campanhas educativas. Elas são ferramentas essenciais para se atacar as causas da crueldade contra a pessoa humana. Nos últimos dias, tivemos dois bons exemplos de campanhas a respeito da violência contra a mulher.

O primeiro mostra a evolução da violência. O vídeo é estruturado com base em fotos que, supostamente, foram feitas no decorrer de um tempo, na medida em que a mulher era violentada. A fotomontagem mostra de início uma mulher feliz e, em seguida, as imagens são intercaladas com fotos que apresentam ferimentos no rosto, ferimentos  fortes, reflexivos e impactantes. Traduz bem a frase que diz “imagens valem mais do que mil palavras”.

O vídeo, que já conta com mais de 4 milhões de visualizações, não deixa claro sua autoria e nem se as imagens são reais. Pode-se notar, na descrição do YouTube, que apenas aparecem os dizeres em croata: “Jedna fotografija dnevno u najgoroj godini života”, que em tradução livre, significa: “Uma foto por dia no pior ano de minha vida”. A moça do vídeo foi localizada pelo jornal britânico Telegraph. Trata-se da tradutora e modelo Mia Hujic, que não quis se pronunciar a respeito. Independente da autoria e da veracidade dos ferimentos, a mensagem está transmitida. Que sirva de alerta.

No segundo exemplo, a ação consegue ser tão impactante quanto, mas é ainda mais chocante. Nas ruas de Atlanta, EUA, a ONG End It transformou um caminhão em mídia móvel. Um outdoor ambulante mostrava o horror do tráfico de mulheres com várias delas representando as escravas sexuais. A ação chamou atenção das pessoas que andavam tranquilamente pela cidade. A ONG quis passar a mensagem de que as escravas sexuais têm relação com a realização de grandes eventos esportivos. A criação da peça é da agência SapientNitro e já tem mais de 160 mil visualizações.

Vale lembrar que o tráfico de pessoas não é apenas roteiro de novela global. Ele existe, suprimindo o direito de liberdade e de locomoção do indivíduo traficado. Agride a dignidade e a autonomia que definem a condição humana. Campanhas de conscientização não devem procurar “conscientizar” ninguém através de mesmice, mimimi ou atitudes que contrariam o bom senso geral, como no antigo caso do elevador que pretendia repassar a sensação do horror que animais silvestres vivem. Campanhas de conscientização devem chocar, devem agredir nossa zona de conforto e, acima de tudo, devem ir de encontro ao que acreditamos conhecer. Clap, clap, clap. Parabéns às peças extraordinariamente chocantes.

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