A televisão há muito tempo deixou de ser a primeira tela para algumas pessoas, mas em determinadas situações ela ainda mantém a preferência, com alguns avanços é claro. Literalmente. Com a televisão digital, é possível gravar seus programas favoritos (coisa que no século passado algumas pessoas faziam com o videocassete) e escolher o horário mais conveniente para assisti-los. Para o mercado publicitário, entretanto, surge um grande desafio: se as pessoas estão vendo programas gravados, elas têm a opção de avançar a imagem durante os comerciais. Na Bélgica, 1 em cada 3 telespectadores gravam seus programas, sendo que 90% pulam os comerciais. A solução da Volkswagen para apresentar o novo Beetle veio da DDB Bruxelas: o Slowmercial.
O comercial nada mais é do que uma imagem praticamente estática, em que a única ação é a capota sendo abaixada lentamente. Se visto com a velocidade normal, há um narrador falando sobre as vantagens do produto e o canto de passarinhos. Em velocidade acelerada, o efeito é praticamente o mesmo. O “filme” foi inserido nos intervalos de séries como Homeland e Bones. Segundo a DDB, uma vez que o Slowmercial atingiu os dois tipos de audiência, a expectativa é de que ele tenha um impacto 50% maior do que os comerciais tradicionais.
Duas perguntas surgem, então: será que esta expectativa é real e comprovável? E mais: será que o Slowmercial funcionaria para outros produtos? O jeito é aguardar para ver se a ideia vai se confirmar como uma tendência ou desaparecer completamente…
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Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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