Todo ano, o mesmo script se repete na Black Friday brasileira: as lojas prometem descontos enormes, mas às vezes só inflam os preços – o velho “tudo pela metade do dobro!” – ou, se a oferta é real, o site não aguenta a demanda e fica instável, ou sai do ar.
Mas escapar da “Black Fraude” não é tão difícil quanto você imagina: basta usar algumas ferramentas antes da compra – que você sempre deveria usar, aliás – para evitar surpresas desagradáveis. Assim, você não vai perder as ofertas de verdade.
Siga estes três passos:
1) Essa oferta é boa mesmo?
Nas últimas edições da Black Friday, algumas lojas aumentaram os preços alguns dias antes, para depois fingir que ofereciam desconto na data. Para evitar essa “maquiagem” de preços, a Camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) criou o selo Black Friday Legal, dado às lojas virtuais que assinaram este Código de Ética. Eis alguns trechos:
As ofertas deverão prever regras claras e honestas no tocante ao preço… Os SITES se comprometem a não realizar ofertas falsas… aquelas cujo preço sem desconto anunciado não corresponda com o preço real de tabela praticado pelo SITE ou em outros canais de venda do produto e/ou serviço do Site em questão.
Isto foi criado em parceria com a Busca Descontos, que organiza o site BlackFriday.com.br com 30 parceiros oficiais – entre Americanas, Saraiva, Magazine Luiza, entre outros. No entanto, a lista de participantes que assinaram o código ainda não foi divulgada.
Felizmente, há diversos sites onde você pode conferir se a oferta é boa mesmo:
– JáCotei: este é um dos meus favoritos. Ele mostra em um gráfico a variação, nos últimos meses, dos preços mínimo e máximo de cada produto. E como ele só reúne os preços de lojas grandes e estabelecidas, você não verá valores artificialmente baixos de sites questionáveis.