Katrina, Edna, Irene, Sandy, Alicia, Gloria… Você certamente já leu ou ouviu estes nomes nos noticiários, pois eles foram dados a alguns dos furacões mais devastadores dos últimos anos. Daí que a Del Campo Saatchi & Saatchi, da Argentina, teve a ótima sacada de comparar mulheres a furacões nos novos filmes da cerveja Andes, mostrando o rastro de destruição deixado por elas após o fim de um relacionamento.
Os filmes relatam as histórias de vítimas dos furacões Laura e Martha, que conseguiram levar praticamente tudo que eles tinham, menos os amigos – que elas até poderiam ter levado se quisessem, mas não. E para os amigos que ficam, sempre há aqueles com uma Andes gelada, prontos para consolá-los.
A grande ironia é que, olhando para trás nas propagandas da Andes, os homens estão sempre tentando encontrar formas de passar a perna na mulherada – aqui, aqui e aqui alguns exemplos disso. Daí, quando tomam um pé na bunda ficam aí, vítimas dos furacões…
Caso você esteja se perguntando – e B9 também é cultura, apesar desta explicação ser extremamente resumida – existem pelo menos seis listas com 21 nomes de furacões, que alternam nomes femininos e masculinos. Ou seja, a cada seis anos, os nomes começam a se repetir. A exceção são os mais devastadores, como por exemplo o Katrina, em 2005, e o Sandy, no ano passado, que geralmente são retirados da lista porque ninguém quer relembrar a destruição causada por eles.
E, sim, a maioria dos 77 nomes retirados da lista são femininos, mas só porque até 1978 todos os furacões recebiam apenas nomes de mulheres. E sim, o nome Hilda foi retirado em 1964.
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Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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