Co-fundador do Skype dá conselhos sobre as armadilhas de se tornar uma empresa global
Niklas Zennström, co-fundador do Skype, agora é um investidor internacional de startups e empresas em fase de crescimento. Ele vem do subúrbio de Estocolmo, na Suécia.
Crescer em um pequeno país pode não ter nenhum efeito pequeno sobre a sua visão de crescimento internacional.
Primeiramente, eu estou vindo de um pequeno país, a Suécia, com 9 milhões de pessoas. Isso significou pra mim que, se você é bem-sucedido em sua casa, não necessariamente você realmente é bem sucedido.
Na construção do Skype desde 2002, Zennström e seu co-fundador, Janus Friis, sempre tiveram os olhos no crescimento internacional.
E hoje, depois que a dupla vendeu o Skype por 3,1 bilhões, antes de readquirí-lo e vender novamente para a Microsoft por 8,5 bilhões – essa mentalidade faz parte da cartilha da empresa de investimento de Niklas, Atomico.
Ele disse que recorreu a alguns ex-funcionários do Skype ao redor do mundo para ajudar a construir a infraestrutura para o Atomico, que tem escritórios em Londres, Pequim, São Paulo, Istambul, Tóquio e Seul, e que investiu em 4 dezenas de empresas em 4 continentes.
Mas nem todo investimento que a Atomico dez levou a lançamentos internacionais espetaculares.
A Fab.com’s foi um lançamento europeu sem brilho, que foi seguido em pouco tempo por um dramático downsizing.
Às vezes temos sido muito ansiosos para ajudar as empresas a se expandirem internacionalmente quando elas não estão prontas. Há muitas armadilhas que precisam ser evitadas, como, por exemplo, não expandir apenas porque a concorrência está.
Às vezes isso acontece por conta da ansiedade, ou porque tem muita concorrência. É muito difícil conseguir o timing certo.
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Este artigo foi adaptado do original, “Skype Co-Founder on the Perils of Going International”, da Inc.