Nós precisamos ser aceitos. Por isso, durante muito tempo sujeitamos nossos pensamentos ao pensamento do grupo. Hoje, temos a liberdade de desafiar o status quo
Até pouco tempo atrás, todo mundo costumava ler o jornal da manhã, porque esse era o hábito das pessoas.
Nós líamos os jornais que nossos pais, avós ou parentes assinavam, simplesmente porque fomos ensinados a fazer isso.
Todo mundo costumava ler a seleção de livros do mês, porque isso era o que todo mundo fazia. E se, aquele livro era selecionado, havia algum motivo.
E a gente costumava assistir a mesma emissora de TV também, porque queríamos ser informados sobre o que acontecia ao nosso redor.
Hoje, isso é um tanto quanto improvável. Apenas 1% ou 2% da população assistem às mesmas coisas na TV, ao mesmo tempo.
Obviamente, é perfeitamente possível que todas as pessoas em seu círculo, o círculo que você quer ser respeitado, esteja assistindo à mesma coisa que você, mas se isso acontecer é sinal de que seu ciclo fica cada vez menor.
E quando as pessoas não compartilham os mesmos hábitos, quando as pessoas percebem que podem ser aceitas por quem elas realmente são, elas mudam completamente.
Elas deixam de ler os mesmos livros, elas não assistem mais ao canal de TV tradicional, muito menos continuam lendo jornais – afinal a internet é um lugar muito melhor para filtrar informações e se manter informado.
Nós estamos nos afastando de sermos guiados por um núcleo cultural central. Hoje podemos escolher o tipo de informação.
É por isso que estamos conseguindo pensar em novas ideias, pensamentos diferentes, síntese e antítese de muitas teses e verdades absolutas que sempre existiram.
Esse é o caminho que estamos seguindo. Esse é o futuro das ideias. E você, já parou para pensar qual é o caminho que suas ideias estão tomando?
Tomara que ela esteja se afastando do status quo.
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Este artigo foi adaptado do original, “What everyone reads”, do blog do Seth Godin.