Você quer oferecer às pessoas o que elas querem, ou o que elas precisam? Aqui está a diferença
Ouvimos muito sobre a importância de dar às pessoas o que elas precisam. Mas será que elas se interessariam por isso?
Há sempre um atalho disponível, uma maneira de ser um pouco irônico, mais barato, mais compreensível, mais popular.
Há a possibilidade de jogarmos com nosso desejo de ser entretido e distraído, independentemente do custo. Acima de tudo, há a tentação de incentivar as pessoas a serem egoístas, medrosas e ainda despertarmos sua raiva.
Por outro lado, podemos explorar e usar nosso tempo para investir em um processo que ajuda as pessoas a verem o que elas realmente enxergam.
Quando mudarmos a nossa cultura nesse sentido, nós estamos fazendo o trabalho que vale a pena compartilhar. Mas isso acontece devagar. Se fosse fácil, seria algo que já teria acontecido.
É fácil começar uma revolta. Difícil é criar uma história que ajude verdadeiramente as pessoas ao seu redor.
Não pense: “eu gostaria que as pessoas quisessem isso”. Obviamente, seria ótimo se todo o mercado já quisesse o que você faz.
Em vez disso, imagine o que aconteceria se você pudesse ensinar-lhes o motivo por que eles deveriam querer o que você faz.
Quando optamos por esse caminho, construímos não apenas uma base de clientes, mas uma base de evangelizadores que nos ajudam a divulgar ainda mais nossa marca e nosso trabalho pelo mundo.
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Este artigo foi adaptado do original, “Give the people what they want”, do blog do Seth Godin.