Meus caros, não deixa de ser um clichê a afirmativa de que sem engajamento não há produtividade. É óbvio e recorrente. Será mesmo?
O fato é que você pode reunir os melhores, mais comprometidos e inventivos profissionais, contudo, caso não se sintam engajados (de verdade, e sem blá blá blá corporativo) a produtividade e a performance do seu negócio sofrerão.
Pode ser possível que você não perceba esse movimento, caso a sua empresa esteja apresentando bons resultados, mas o questionamento deveria ser: Até onde poderíamos chegar com um engajamento profundo e duradouro?
E é a partir dessa abordagem que elaborei as dicas a seguir:
- Estabeleça objetivos claros dimensionáveis e com parâmetros de desempenho bem especificados. Isto fornece o “norte”, a direção para a qual a equipe deve rumar.
- Preocupe-se em desenvolver isso com cuidado e precisão. É preciso que seja algo permanente e bem comunicado;
- Abra um leque de metas e sub metas envolvendo toda a equipe, criando uma rede de colaboração, onde a contribuição de cada um é essencial para o êxito do conjunto. Isso cria a sensação de interdependência necessária para o engajamento, além de permitir a implantação de um coerente sistema de bonificação. É também a base operacional para um modelo meritocrático;
- Sem meritocracia não haverá engajamento que perdure. Portanto, não perca tempo para implantar o modelo. Um ambiente onde o mérito é valorizado, confere peso ao esforço individual em benefício do coletivo, e evita injustiças.
- Não caia na tentação do bobajal corporativo, onde candidatos afirmam em entrevistas – mesmo que com mensagens subliminares – que se anularão em prol da empresa onde querem trabalhar. Isso simplesmente não existe.
- Construa um ambiente de tolerância entre as distintas gerações, onde a diversidade possa coexistir além da retórica do politicamente correto (essa chatice), mas onde o indivíduo é realmente respeitado.
- Abandone o blá blá blá motivacional e trate os seus colaboradores como adultos preparados e fortes como de fato devem ser, (ou ao menos, deveriam tentar ser).
Até o próximo.
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Por Gustavo Chierighini, publisher da Plataforma Brasil Editorial.