O perfeccionismo torna as pessoas mais saudáveis e felizes, mas apenas se houver automotivação
A busca da perfeição pode ser surpreende ruim para as empresas. Mas e para os indivíduos? Uma pessoa apaixonada pelo perfeccionismo pode ser beneficiado?
A resposta é sim e não.
Em um estudo acadêmico recente, o perfeccionismo foi associado a se sentir melhor e ser mais saudável – mas apenas quando se têm a necessidade de atingir objetivos.
Pessoas que são automotivadas pela melhora contínua tendem a ser mais saudáveis e felizes, até porque têm um senso de auto-eficácia. E assim influenciam o curso de suas próprias vidas.
Quando o perfeccionismo dá errado
Mas quando a pressão para se aperfeiçoar vem de fontes externas, e não de dentro: colegas, chefes, amigos e etc., o resultado pode ser diferente.
As pessoas perdem a motivação. Nesse caso, a busca da perfeição deixa as pessoas fisicamente menos saudáveis, menos felizes e menos capazes de pensar de maneira construtiva
Aqueles que se sentem fustigados pelos eventos fora de seu controle podem gradualmente desenvolver um sentimento de impotência, de que suas vidas não são suas.
Isso não gera grandes resultados.
Na gestão de pessoas isso se torna crítico. Isso significa que você quer que sua equipe busque a perfeição, mas para o seu próprio bem, e não pelo seu interesse.
As empresas que impõem o perfeccionismo podem se imaginar eficazes quando na verdade seus altos padrões esgotam o sentido de autonomia de cada individuo.
Pode parecer óbvio, mas o caminho para fazer com que as pessoas busquem a perfeição é definir metas cada vez mais desafiadoras.
O que os acadêmicos mostram em pesquisas é que você, como líder vai estar fazendo muito mais ao criar condições para que sua equipe defina seus próprios padrões.
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Este artigo foi adaptado do original, “The Perils of Perfectionism”, da Inc.