O boostLAB realiza hoje , às 18h, uma live para comentar o estudo “Venture Debt: Mercado e Tendências no Brasil e no Mundo”, com a participação de Frederico Pompeu, sócio do BTG Pactual responsável pelo boostLAB; Pedro Waengertner, sócio-fundador da ACE Startups; João Sá, mentor do boostLAB; e André Bona, educador financeiro. A transmissão será no canal do BTG Pactual digital no Youtube ( link direto aqui ).
• Estudo é realizado em parceria com a aceleradora ACE Cortex;
• 91,3% das empresas que tomam este tipo de dívida usam os recursos para acelerar o processo de crescimento e tornar a companhia ainda mais valiosa para a próxima rodada de captação;
• Em mercados maduros, como EUA e Europa, o venture debt representa entre 10-15% do valor total transacionado em venture capital;
A era de juros baixos, que em diversos países vem desde a crise financeira de 2008, e mais recentemente também chegou ao Brasil, estimulou e deve continuar a estimular a procura de investidores por alternativas mais rentáveis. Com isso, o mercado de venture capital e de venture debt deve dispor de condições propícias para continuar a crescer e a se desenvolver ainda mais nos próximos anos. Essa é uma das conclusões do estudo do boostLAB, hub de negócios do BTG Pactual para empresas Tech, em parceria com a ACE Cortex. O estudo mapeia o mercado de venture debt no mundo, principalmente EUA, onde acontecem 78% das operações desse tipo, e também no Brasil, onde o mercado está começando a se desenvolver.
Se também considerarmos o cenário de crise ocasionado por conta da Covid-19, a partir de março de 2020, em que os valuations devem ser mais pressionados e os fundos de venture capital e private equity tenderão a ser ainda mais criteriosos para novos aportes, alternativas como venture debt devem aumentar sua participação como solução para o crescimento das startups.
“Estando cada vez mais inseridos nesse ecossistema Tech, começamos a perceber que os empreendedores careciam de outras alternativas de financiamento, que não simplesmente a venda de ações. Começamos a estudar o venture debt internamente e, em 2019, fizemos nossa primeira transação. Temos percebido a demanda pelo produto cada vez maior, seja por ser economicamente mais acessível do que a venda de ações, seja por diluir menos a participação dos sócios atuais dessas startups de alto crescimento”, diz Frederico Pompeu, sócio do BTG Pactual responsável pelo boostLAB.
Dados apontam que desde 2014, o número de operações de venture capital em fase inicial vem diminuindo nos Estados Unidos. Por outro lado, o valor dessas operações tem aumentado em termos nominais, chegando a mais de US﹩ 10,9 bilhões captados.
O BTG Pactual, através do boostLAB, é um dos principais players nesse segmento no Brasil. Por usar capital 100% proprietário, o banco consegue ter bastante flexibilidade no desenho e na modelagem das operações, sejam elas locais ou offshore.
Por que Venture Debt?
Venture debt é uma estrutura de dívida customizada para empresas com alto potencial de crescimento. Geralmente, envolvem estruturas com vencimentos de longo prazo e garantias constituídas sobre recebíveis, mesmo que não performados, avais dos sócios e ações da companhia.
O modelo de fundraising tradicional das startups via venda de ações acaba tendo o alto custo de diluição da participação dos sócios, sendo essa uma das principais dores do processo. Por isso, surgem modelos alternativos de financiamento, como o venture debt, que permite aos acionistas a postergação de novos equity rounds ou até mesmo a complementação de rodadas, diminuindo o efeito de diluição excessiva sobre os sócios atuais, além de preservar o controle sobre os próximos passos da empresa.
Essa forma de financiamento é usualmente direcionada para startups que já tem tração ou escala e que, usualmente, já receberam investimentos de investidores institucionais, em geral, a partir da rodada Série A de captação.
Para ver a pesquisa completa, acesse: http://conteudo.btgpactualdigital.com/boostlab-report