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Artigo: Para que fazer pitch?


nOlá, sou um dos organizadores do #empreenDrinks, evento mensal realizado em Porto Alegre/RS que liga empreendedores, startups, meio acadêmico, investidores e entusiastas de startups. Mas tudo isso para quê?

Treinar, treinar, treinar. Isso mesmo.

Muitos empreendedores que conheço só querem descobrir quem são os investidores anjo, buscam aquele encontro que mudará seu negócio, encontro este que poderá resultar em investimento. Mas antes disto mais de 80% dos empreendedores que desejam isto não sabem ao certo o que devem falar ao investidor, não conhecem ou mesmo conhecendo não praticaram o pitching, ferramenta fundamental para atrair parceiros, sócios, investidores, clientes, colaboradores ou até  os 3 Fs das startups – family, friends e fools (tolos) que irão investir em sua startup os primeiros reais.

Imagens: #empreenDrinks

Desta forma um dos objetivos do #empreenDrinks é dar espaço para apresentação de pitching e desta forma a evolução e “treino” dos empreendedores para aí sim estarem prontos para encarar 2, 3 ou 5 minutos com um investidor anjo.

Investidores também estão sendo formados e aprendendo sobre este mercado, mas na escala de necessidade, os empreendedores precisam  ainda mais do investidores do que o contrário.

Neste último mês meu filho de 8 meses teve pequenos problemas de saúde, coisa do clima aqui do sul e fomos duas vezes ao hospital. Em uma destas idas aguardando os exames ficarem prontos observei profissionais que sim, sabem e muito apresentar pitching, os representantes de laboratórios – propaganditas. Estes profissionais são demais, primeiro possuem uma postura que sabemos que são representantes, não sei se possuem códigos internos, mas sabemos os identificar e nem sempre estão com as tais maletas. Código este que não encontramos em todos os empreendedores, talvez por ainda não possuírem a certeza que que é isto que querem em suas vidas. Depois estes representantes conseguem “tomar” alguns minutos entre uma consulta e outra e apresentar de forma, direta, coerente e entusiasmada toda aquela mistura de drogas aos médicos que por consequência irão receitar a seu pacientes.

Observando um dos propagandistas percebi que ele se atém a 5 pontos em seu pitching:

  • 1- Dificuldade atual de determinada droga em curar ou auxiliar o paciente e facilitar ao médico;
  • 2- O laboratório que representa tem investido tantos anos e verbas para o desenvolvimento de uma nova droga que irá resolver o problema destes pacientes;
  • 3- Os efeitos colaterais são mínimos ou inexistentes;
  • 4- Resultado das pesquisas, publicações internacionais, etc;
  • 5- As amostras grátis.

Levando isto para uma startup imagino os 5 itens:

  • 1- Problema que a startup deseja resolver;
  • 2- Tamanho do mercado;
  • 3- Concorrentes;
  • 4- O protótipo, cases, MVP;
  • 5- Precisamos de determinado investimento, ou de tal mentoria, expertise, advisor, etc.

e      nRealmente é assim que enxergo um pitching, nada mais, nada menos. Sendo ele claro, objetivo, bem orientado e treinando e a startup apresentando realmente um produto/serviço inovador o investidor irá se interessar em conhecer mais sobre o que lhe foi apresentado neste poucos minutos.

Muitos empreendedores quando vão apresentar seu pitching já veem com todas as respostas, orientações, diretrizes, algo cansativo, já que toda e qualquer startup sempre irá precisar de conhecimento, cultura, experiência e tudo aquilo que um investidor já pode ter passado e desta forma possui muita experiência, além do tal sonhado investimento.

Realmente acredito que os empreendedores devem testar, pesquisar, desenvolver MVPs das formas mais inusitadas, pois aí sim terão os argumentos suficientes para os investidores, além é claro de já estar com algo rodando, se possível clientes, desta forma a conta tem grande chance de estar fechada e interessar de fato o investidor.

Na minha opinião não faltam tantos investidores como vejo empreendedores reclamando, mas vejo de forma escalada o despreparo de startups em saber qual o seu Core Business e assim não possuem a coerência correta em um pitching. Claro que aqui há a margem real de que nem sempre uma startup irá levar determinado produto adiante, etc, etc, etc, mas toda a experiência e acertos para atrair um investidor ou um grupo é que diferenciam empreendedores reais de pequenos aventureiros que sempre irão se colocar no papel de vítimas cruéis deste mercado que só existem lendas de investimento, mas não conseguem os tais investimentos, como sempre, teremos os vencedores e os perdedores que não estudam a fundo onde estão se metendo.

Abraços,

Guilherme Masseroni
co-orgainzador do #empreenDrinks,
co-gestor da Associação Brasileira de Startups
empreendedor da Getway Tecnologia

e OwwlSUvA

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