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ATIVISMO, HASHTAGS E A GAUCHADA CONECTADA


Lá no youPIX POA tivemos a oportunidade de conversar com muita gente que faz de tudo na web gaúcha. Inclusive gente que toca projetos online de envolvimento social que são um sucesso! Entrevistamos Gabriela Guerra (co-fundadora do Porto Alegre Como Vamos), Luciano Braga e Gabriel Gomes (co-criadores do Shoot The Shit) e Hernán Efrón (Planejamento e Desenvolvimento de novos negócios na Engage, fundadora do Catarse) pra saber como é a relação do gaúcho com o cyberativismo e ainda convidamos o vlogueiro (gaúcho, claro) Rafael mooglez pra contar mais sobre isso, olha só:

Gaúchos Irredutíveis

por Rafael mooglez, gaúcho, vlogueiro e interneteiro

“Gaúchos são bairristas”. Ao menos assim somos vendidos pra todo Brasil. Podemos ser brigões, truculentos, enfáticos, etc. Mas não somos deselegantes. Temos um método de envolvimento muito forte com as causas.

É histórico. Desde o início do século 20, fomos um dos estados onde mais exportou estudantes pra Europa e eles voltaram com o bordão de “Libertè, egalitè, fraternitè” – #CHUPABRASIL! Todo esse interesse por política entre os jovens é muito presente hoje em dia. O engajamento é constante. Temos grupos como o Shoot the Shit, que procura melhorar a cidade com pequenas ações, e o Massa Crítica, que luta por mais ciclovias e o uso da bicicleta como meio de transporte, a fim de melhorar o trânsito na cidade.

Porto Alegre é palco de constantes cyberativismos. Nesse ano foram organizadas ações ativistas por internet, com auxilio do Facebook, Twitter e outras redes sociais. Posso citar pelo menos três delas: #OccupyBambus, #OccupyPadreChagas e #MarchaDasVadias. As duas primeiras são respostas às leis sancionadas pelo prefeito de Porto Alegre. Bambus é um bar que agrega jovens de várias classes sociais, desde classe baixa à classe alta, e foi fechado por não cumprir as “exigências” da prefeitura. Padre Chagas é uma rua onde se encontram os bares mais caros da cidade, e foi invadida por pelo menos 400 pessoas bebendo cerveja barata e comendo galinha com farofa, quando sancionaram uma lei onde obrigava os bares da Cidade Baixa (bairro boêmio e de classe média) a fechar seus bares à meia-noite. Nem preciso falar sobre Marcha das Vadias, né? Aconteceu aqui também, apesar de algumas contradições.

Enfim, quando somos perguntados se somos bairristas, eu começo a pensar que na realidade somos apenas bem politizados. Preocupados com o que é nosso. Orgulhosos do que temos e pelo mesmo motivo, defendemos com unhas e dentes. Ok, isso é bairrismo. Mas lutamos, gritamos, batemos pé por aquilo que achamos correto. Existe também a brincadeira em dizer que somos outro país. Posso dizer que 90% do tempo, principalmente na internet, é ironia pura ao falarmos que o Rio Grande do Sul é o melhor estado a se morar. Há quem leve isso a sério, mas a maioria consegue entender o sarcasmo.

Podemos dizer que somos um povo politizado, interessados em boas mudanças, orgulhosos de nossa terra e que usa muito as redes sociais (afinal, boa parte das ações feitas aqui foi organizada por lá). E tem sempre uma frase que vejo com freqüência e que explica nossas atitudes: “Não sou grosso, sou enfático”.

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