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Herói ou culpado não existe. Nós somos os únicos responsáveis.


A natureza humana é bastante interessante. Enquanto as plantas, os animais e os outros seres vivos tocam suas vidas responsabilizando-se mesmo que involuntariamente pelo seu comer e seu morrer, nós, únicos seres racionais do planeta, tocamos as nossas vidas responsabilizando os outros pela nossa incapacidade de sustentar nossas próprias decisões. É aí que aparecem os heróis e culpados da nossa vida.

O HERÓI
Pintamos alguém como nosso herói. O colocamos no alto da nossa vida como um santo inacessível, como um imortal, como um ser humano com super poderes benditos dados a somente ele. Dizemos para nós mesmos que aquele, nosso herói, é o cara, é quem admiramos, que um dia (se Deus quiser) chegaremos até ele. Bullshit. Nunca chegaremos porque o nosso herói está na nossa frente, sempre. Quanto mais caminharmos, mas o nosso herói se afastará de nós enquanto nós preferiremos dizer para nós e para o mundo que nós não temos poder e somos insignificantes. O nosso herói pode tudo, nós não. Ele está acima de nós e sempre estará.

O CULPADO
Pintamos alguém como nosso culpado. O colocamos abaixo de nós como alguém que conseguiu reunir todo o poder que possuía para destruir a nossa vida por completo. É um ex-marido, uma ex-mulher, um ex-sócio, um ex-qualquer que acabou com os nossos sonhos e que nos passou a perna e que nós, como coitado que somos, temos que superar para seguir adiante. Dizemos que somos fortes, mas não somos. Dizemos que perdoamos, mas não perdoamos. Dizemos que somos felizes, mas sequer pautamos nossas decisões com base na nossa felicidade. O nosso culpado pode tudo, nós não. Ele está abaixo de nós, nós somos melhores que ele, mas só ele consegue realizar tudo.

A RESPONSABILIDADE QUE VEM DO ASSUMIR
Outro dia uma amiga minha disse que era impossível fazer algo diferente. Evidentemente, sua baixo autoestima a dizia assim sem ponderar que até pouco tempo era impossível levantar uma pedra de uma tonelada do chão e que hoje se constroem prédios com pedras muito mais pesadas. Ela também esqueceu que até pouco tempo era impossível voar e que hoje você viaja mil quilômetros de cidade a cidade em menos de uma hora. Enfim, tudo que era impossível, foi feito, e foi feito por aqueles que assumiram suas decisões desse o quiproquó que desse.

Temos Deus como nosso herói e o diabo como culpado. Até o ateu tem alguém como Deus e outro como diabo. Nossa cultura brasileira é assim. Reclamamos, reclamamos e reclamamos. Da vida dos outros, é claro, não da nossa.

No último mês eu tomei a decisão de sair da empresa que construí ao longo dos últimos oito anos. Decidi sair porque de alguma forma a empresa se tornou mais do mesmo. Possuía alguns clientes satisfeitos, outros insatisfeitos. Entregava um serviço bom e razoável, mas ao mesmo tempo fazia as pessoas trabalharem um pouco mais além da conta. Gerava estresse, aborrecimento e sim, algumas alegrias. E eu sentava nos últimos meses na cama e pensava: “Que raios de empresa eu fiz? Que exercício maravilhoso é esse que eu, no auge na minha magnânima soberba criei para mim senão aquele exercício medíocre de fazer a mesma coisa que todo mundo já fazia com alguma diferença?” Bullshit. A vida não é isso.

Quando você toma uma atitude, toma uma decisão, duas coisas automaticamente acontecem. Uns te pintaram como herói, um deus, um gênio e outros te pintarão como culpado, algoz e egoísta. Que culpa temos nós disso?

Para seguir em frente, precisamos conversar uma boa autoestima sobre nós mesmos para não padecermos diante das críticas e dos elogios. Precisamos seguir em frente por mais que um pé pise em falso ou que um carro venha nos buscar na porta de casa. Sim. Eles irão nos criticar, mas não haverá maior e nem pior crítica do que aquela que nós fazemos sobre nós mesmos.

Portanto, responsabilize-se e não agradeça tanto os louros da fama como as algemas da prisão. Quem já passou por este mundo e decidiu algo, sempre foi alguém presente em ambos os assentos. O do rei e o do prisioneiro.

Libertemo-nos das expectativas e continuemos nos exercitando no caminho que nós mesmos traçamos.

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