Estamos em julho de 2012 e a essa altura o Facebook deve ter atingido 500 milhões de usuários ativos que acessam a plataforma por dispositivos móveis. E se ainda não atingiu já está muito próximo desse marco. Estudos recentes da NPD DisplaySearch, empresa de pesquisa de mercado, indicam que a venda de tablets deve superar a de notebooks em 2016.
Segundo a NPD, a quantidade de tablets vendidos saltará de 121 milhões em 2012 para 416 milhões em 2016, o que representa uma taxa de crescimento de 28% ao ano. Estas são apenas algumas – das centenas – de estatísticas que apontam o rápido e vertiginoso crescimento em curso do mobile.
Seja para fins pessoais ou profissionais, o acesso remoto ao universo das redes corporativas, webmail, redes sociais, notícias, pesquisa e comércio eletrônico se tornou imperativo. Há novas demandas de velocidade de resposta e, principalmente, novos hábitos que fazem a comunicação wireless, além de uma realidade, a maior das web trends, por que engloba todas as outras.
Do outro lado, por parte das empresas, temos uma ainda incipiente presença de sites, blogs e plataformas adaptadas para funcionar adequadamente em dispositivos móveis. Mais leves, objetivas e intuitivas essas interfaces devem facilitar a vida de um usuário que está em movimento, muitas vezes literalmente. Daí não é tão difícil prever que o mobile é um dos maiores mercados potenciais e uma das maiores oportunidades de negócios da web, se não a maior.
Ainda demora um pouco, mas já estamos começando a viver o fim da era dos fios. E já chegou uma nova geração tão acostumada à instantaneidade na hora de conversar, interagir, consumir que, após seu nascimento, o cordão umbilical será o seu primeiro e último fio para comunicar-se. É aqui e agora e onde estiver. É a turma sempre em movimento, que não precisa mais ficar parada para fazer as coisas. Seja bem-vinda, geração wireless.