Social Commerce, ofertas personalizadas, compras coletivas… O segundo dia de La Red Innova começou discutindo as principais tendências do ecommerce mundial. Para isso, chamou Ricardo Sangion, Growth Manager do Facebook, que explicou a importância de personalizar o serviço e saber o máximo possível sobre o cliente antes de oferecer os produtos. “É importante que as empresas saibam exatamente o que vão pedir, para que o consumidor não fique amedrontado com uma lista [de sugestões] muito grande”, disse.
Andre Fatala, gerente de P&D do Magazine Luiza, aposta nas recomendações nas redes sociais como estratégia de marketing no ecommerce. Ele afirmou que as taxas de vendas de ofertas no Facebook e Orkut são três vezes maiores que as registradas no site oficial da empresa. Um dos motivos para tanto sucesso é que “o tempo de navegação das redes sociais é muito maior em comparação com a navegação do site”, segundo Andre.
Para Roberto Wajnsztok, Diretor de Marketing do Walmart Brasil, a vantagem em investir nas mídias sociais está em atingir um público que passa mais tempo comprando: “O sucesso do Facebook está menos na quantidade e mais na qualidade. Ele consegue segurar o usuário por muito tempo”. Mas essa plataforma também trazem seus desafios, como lembrou Florian Otto, fundador e CEO do Groupon Brasil. “Manter o nível dos serviços e a qualidade é o mais crítico”, destacou.
“O sucesso do Facebook está menos na quantidade e mais na qualidade. Ele consegue segurar o usuário por muito tempo” – Roberto Wajnsztok
E esse é apenas o começo. Roberto explicou que o termo “Social Commerce” foi criado para definir o “período de transição” pelo qual estamos passando. Ele garante que. em breve, esse tipo de comércio não será mais uma estratégia, mas sim, parte de um processo totalmente novo de ecommerce. “Não podemos esquecer que ainda estamos na infância da internet, praticamente só copiando os modelos que dão certo lá fora”, disse.