Arquimedes disse uma vez que com uma alavanca e um ponto de apoio ele poderia mover o mundo. Um certo exagero, claro. Mas o que ele realmente queria dizer – e agora sem exagero nenhum- é que a tal da alavanca, fazia a força dele multiplicar de uma maneira absurda.
Lembrei disso esses dias vendo o YouTube. Estava fuçando umas coisas e fui parar numa publicidade feita na Coréia do Sul para Snickers.
Lá, numa Universidade em Seul, eles fizeram esta ação envolvendo animação em tempo real. Funcionava assim: usando um espelho, eles trackearam pontos no rosto de quem passava, sincronizando a expressão facial das pessoas com a animação.
Tudo isso para materializar o conceito da marca. E Snickers, todo mundo sabe, tem aquele puta conceito de “You’re not you when yo’re hungry” que já foi brilhantemente mostrado em filmes de pessoas virando divas e celebridades de Joe Pesci e Aretha Franklin, passando pela versão brasileira da Betty Faria, e até Gremlins.
Também já foi ação no Twitter com a modelo/gostosa Katie Price falando sobre economia e o jogador do Manchester United, Rio Ferdinand, falando sobre tricô porque “não estavam sendo eles”.
E aqui voltamos ao Arquimedes.
Na propaganda, ideias foram, são e sempre serão a pedra fundamental sobre a qual o negócio está construído. Mas me dê uma idéia e um belo conceito como “Desce Redondo”, “Apaixonados por carro como todo brasileiro”, “Just Do it” ou “You’re not you when you’re hungry” sobre o qual apoiá-la e você verá que fica muito mais fácil de mover o mundo.
Até Arquimedes já sabia disso.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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