Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. E somos aquilo que pensamos sobre nós mesmos
Aqui vai uma história que contamos a nós mesmos: “estou velho demais para fazer a diferença, dar um salto, mudar o jogo”. Muitas vezes as pessoas que dizem isso têm 25 anos.
Essa é uma história sedutora, porque nos deixa fora do eixo. Esse pensamento dá a impressão que tudo está contra nós, que não há mais saída, e por isso não há necessidade de imaginar o fracasso iminente.
Se tentar, teremos certeza do fracasso. Então, o melhor a fazer é seguir em frente e não criar expectativas.
Hannes Schwandt publicou uma interessante pesquisa sobre esse assunto. De repente você tem 50 anos, e em seguida, as pessoas começam a racionalizar que já não se espera muito delas, que não vão fazer muita diferença daqui pra frente, e sua satisfação começa a aumentar.
Claro, isso é dar um passo para trás, e podemos começar aceitar isso à medida em que envelhecemos, e a liberdade não nos deixa ter nada a temer.
O médico, cientista e orador Jonathan Sackern-Bernstein nos acorda com essa grande história em um TED Talks. Veja abaixo.
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Este artigo foi adaptado do original, “The stories we tell ouselves”, do blog do Seth Godin.