Todo mundo sabe que atividade física faz bem a saúde. Mas qual é o bem que ela realmente faz?
Todos nós sabemos que o exercício faz bem para a saúde, mas quanto é bom realmente?
Enquanto estudos anteriores demonstram a ligação entre a atividade física e a diminuição do risco de mortalidade prematura, o número de anos de expectativa de vida ganho entre as pessoas que praticam diferentes níveis de atividade tem sido pouco clara até agora.
Em um novo estudo da Harvard-affiliated Brigham ans Women’s Hospital em colaboração com o National Cancer Institute, os pesquisadores quantificaram quantos anos de vida são ganhos por sermos fisicamente ativo.
O estudo foi publicado PLoS Medicine no dia 06 de novembro do ano passado.
Foi descoberto que a adição de pequenas quantidades de atividade física para a sua rotina diária, como 75 minutos de caminhada rápida por semana, foi associado com o aumento da longevidade: um ganho de 1,8 anos de expectativa de vida depois dos 40 anos, em comparação com a realização das atividades.
A atividade física acima desse nível mínimo foi associada a ganhos adicionais de longevidade.
Por exemplo, fazer cooper durante pelo menos 450 minutos por semana foi associado a um ganho de 4,5 anos de longevidade. Além disso, a atividade física foi associada a maior longevidade entre todas as faixas de IMC.
Nos dados agrupados de 6 estudos, os pesquisadores examinaram as associações de lazer e atividade física no tempo de intensidade moderada.
Eles analisaram dados de mais de 65 mil pessoas e cruzaram essas pessoas com os dados de 10 anos de mais 82 mil mortos. O grande tamanho da amostra permitiu estimar os anos de vida adquirida após os 40 anos entre pessoas em diferentes níveis de atividade física e IMC.
Os resultados mostram que a atividade física foi associada à maior expectativa de vida através de uma gama de atividades.
A participação, por exemplo, de um baixo nível de atividade moderada, comparável a 75 minutos por semana de caminhada foi associado com uma redução de 19% do risco de mortalidade.
Assumindo uma relação causal, o que não é especificamente demonstrado nessa pesquisa, este nível de atividade iria conferir um ganho de 1,8 anos na expectativa de vida depois dos 40 anos de idade.
Para as pessoas que fizeram o equivalente a 150 a 299 minutos de caminhada por semana, por exemplo, tem ganho de vida aproximado de 3,4 anos.
Estes benefícios foram observados em homens e mulheres, e entre os participantes brancos e negros. Importante, também foram observadas pessoas com peso normal, sobrepeso e obesidade.
Os participantes que se saíram melhor foram aqueles que tinham peso normal e vida ativa: pessoas com peso normal que atuavam no nível recomendado de atividade.
Essas pessoas tiveram um aumento de 7,2 anos na expectativa de vida em comparação com pessoas com o IMC maior do que 35 que não fazem nenhuma atividade física nem lazer.
As descobertas reforçam as mensagens sobre a saúde, que promovem um estilo de vida fisicamente ativo e o peso corporal normal.
Esses resultados também podem ajudar a convencer as pessoas inativas e sedentárias que mesmo ser modestamente ativa vale a pena para a longevidade, mesmo que isso não possa resultar em controle de peso.
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Este artigo foi adaptado do original, “How much exercise is enough?” da Harvard Gazette.